A radiografia panorâmica da coluna vertebral é considerada o exame mais importante para a detecção da escoliose, seja ela em qualquer idade cronológica ou fase de maturação óssea em que o paciente se encontra (Risser e cartilagem tri radiada que podem ser também ser visualizados no mesmo).
Esta importância é válida porque é nela que se identificam os parâmetros fundamentais para o diagnóstico e assim iniciar o tratamento da escoliose.
Os parâmetros primordiais são as vértebras limite inferior e superior onde se iniciam e terminam as curvas possibilitando a medida do Ângulo de Cobb e também o reconhecimento da vértebra ápice.
Mas não somente estes parâmetros devem ser levados em conta.
Se em uma radiografia panorâmica da coluna vertebral não for possível identificar todas as regiões da coluna vertebral, tanto em AP (de frente) ou Perfil (de lado), incluindo a cabeça dos fêmures e o gradil costal de lado a lado este exame também não deveria ser aceito.
Por se tratar do exame mais requisitado ou exame chave, a primeira consequência é o diagnóstico prejudicado, o que leva a um tratamento inadequado.
E como não é possível visualizar com clareza as estruturas essenciais o paciente terá que repetir o exame o que resulta em radiação desnecessária, além da perda de tempo já que nesta patologia geralmente evolutiva o tempo é precioso.
Apesar de a Radiografia Panorâmica da coluna vertebral em AP e Perfil ser o exame principal para diagnóstico e acompanhamento de tratamento da escoliose, não há uma padronização entre os radiologistas e também os médicos sobre as exigências mínimas para a obtenção da sua qualidade, contrariando a orientação do Radiographic Measurement Manual desenvolvido pela Spinal Deformity Group onde todos os autores são médicos membros da SRS – Scoliosis Research Society.
O tratamento da escoliose só deve ser oferecido por profissionais devidamente certificados e com larga experiência que sejam capazes de tratar com seriedade, confiabilidade e comprovação científica.
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