Evidência científica na escoliose, demorou mas parece que já virou “moda” no Brasil

Evidência científica na Escoliose

Evidência científica na escoliose, demorou mas parece que já virou “moda” no Brasil.   É válido lembrar que o Projeto Escoliose Brasil pioneiramente vem se referindo a este tema desde 2011, quando introduziu o tratamento da escoliose baseado na abordagem SEAS que quer dizer Abordagem de Exercícios Científicos para Escoliose. Falar de evidência científica para tratar escoliose e incluir a SOSORT é imprescindível, porém é necessário fazê-lo da forma correta, principalmente sem induzir os leitores ou os pacientes ao erro. A SOSORT gera as diretrizes (Guidelines) e os Consensos que guiam o tratamento da escoliose ao redor do mundo.O Guideline mais relevante é o de 2011 – Tratamento Ortopédico e Reabilitação da Escoliose idiopática durante o crescimento. Este documento abrange todos os aspectos do tratamento. O Projeto Escoliose realizou pela primeira vez no mundo um Curso que se aprofundou sobre o estudo minucioso e a compreensão desta publicação em setembro de 2016 e continuamos a oferecê-lo como Módulo de Estudos da Escoliose aos profissionais interessados. No Guideline 2011 é destacado que:   ” “Escoliose estrutural”, ou apenas escoliose, deve ser diferenciada da “escoliose funcional”, ou seja, uma curvatura secundária a causas extra-espinhais conhecidas (por exemplo, diferença de comprimento de membros inferiores geralmente conhecida como “perna mais curta que a outra” ou diferença de tonicidade de músculos paravertebrais). Este tipo de escoliose geralmente é parcialmente reduzido ou desaparece completamente após a causa subjacente ser eliminada… ” Então se estivermos diante de uma pessoa com escoliose e que apresente diferença de comprimento de membros inferiores NÃO ESTAMOS DIANTE de uma ESCOLIOSE IDIOPÁTICA! Este erro é tão  elementar quanto perigoso. Lembremos sempre que este diagnóstico é de exclusão. Se temos uma causa e a curva reduz em parte ou completamente é porque NÃO estamos diante de uma escoliose idiopática. Quando NÃO SE É um profissional habilitado, certificado, qualificado e com a devida experiência em TRATAMENTO da escoliose errar é comum! Para o bem dos pacientes, se é para virar moda, que seja da melhor qualidade!      Evidência científica na escoliose, demorou mas parece que já virou “moda” no Brasil.   É válido lembrar que o Projeto Escoliose Brasil pioneiramente vem se referindo a este tema desde 2011, quando introduziu o tratamento da escoliose baseado na abordagem SEAS que quer dizer Abordagem de Exercícios Científicos para Escoliose. Falar de evidência científica para tratar escoliose e incluir a SOSORT é imprescindível, porém é necessário fazê-lo da forma correta, principalmente sem induzir os leitores ou os pacientes ao erro. A SOSORT gera as diretrizes (Guidelines) e os Consensos que guiam o tratamento da escoliose ao redor do mundo.O Guideline mais relevante é o de 2011 – Tratamento Ortopédico e Reabilitação da Escoliose idiopática durante o crescimento. Este documento abrange todos os aspectos do tratamento. O Projeto Escoliose realizou pela primeira vez no mundo um Curso que se aprofundou sobre o estudo minucioso e a compreensão desta publicação em setembro de 2016 e continuamos a oferecê-lo como Módulo de Estudos da Escoliose aos profissionais interessados. No Guideline 2011 é destacado que:   ” “Escoliose estrutural”, ou apenas escoliose, deve ser diferenciada da “escoliose funcional”, ou seja, uma curvatura secundária a causas extra-espinhais conhecidas (por exemplo, diferença de comprimento de membros inferiores geralmente conhecida como “perna mais curta que a outra” ou diferença de tonicidade de músculos paravertebrais). Este tipo de escoliose geralmente é parcialmente reduzido ou desaparece completamente após a causa subjacente ser eliminada… ” Então se estivermos diante de uma pessoa com escoliose e que apresente diferença de comprimento de membros inferiores NÃO ESTAMOS DIANTE de uma ESCOLIOSE IDIOPÁTICA! Este erro é tão  elementar quanto perigoso. Lembremos sempre que este diagnóstico é de exclusão. Se temos uma causa e a curva reduz em parte ou completamente é porque NÃO estamos diante de uma escoliose idiopática. Quando NÃO SE É um profissional habilitado, certificado, qualificado e com a devida experiência em TRATAMENTO da escoliose errar é comum! Para o bem dos pacientes, se é para virar moda, que seja da melhor qualidade!  PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:

As palavras na Escoliose

palavras na escoliose

As palavras na escoliose e sua importância Alessandra Negrini, fisioterapeuta italiana, Diretora técnica do ISICO, Unidade de Vigevano na Itália e uma das instrutoras da formação SEAS abordou um tema de extrema relevância que é a abordagem biopsicosocial da escoliose. Este texto importante e necessário corrobora nossa experiência de mais de 20 anos dedicando-nos ao tratamento da escoliose. Diariamente nos deparamos com estes fatos que Dr Alessandra tão sensivelmente abordou. Vale muito a sua leitura, reflexão e adoção deste ponto tão importante do tratamento, ignorado na imensa maioria das vezes. Uma das características comuns a pacientes adultos com escoliose é a sua resistência para realizar novas radiografias para investigações de controle radiológico. Pesquisando em busca da razão disto, percebeu-se que muitas vezes essas pessoas, no passado, ouviram comentários feitos por médicos, radiologistas, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde ao ver suas radiografias. Estas palavras foram ditas com muita facilidade, de forma rápida, ligeiramente, mas a superficialidade e a insensibilidade delas ocasionou uma consequência que penetrou como uma faca em seus corações, para não mais sair. Apesar de terem sido ditas há 50 anos atrás, quando ainda eram crianças, elas nunca foram esquecidas, trazendo-lhes o sofrimento de volta e com a mesma intensidade. Alguns exemplos? “Mas ele sabe que a sua filha tem a corcova do camelo?”, “Como você fica de pé com as costas assim?”, “De que serve repetir as radiografias?” “Enquanto isso se endireita “,” Se ele continuar assim acabará em uma cadeira de rodas “… Também ouviram-se comentários dizendo que não se recomendava se casar, ter filhos, ou mesmo fazer qualquer tipo de desportos: todas, sem qualquer base científica. E para aqueles que por ter uma doença e desenvolveram confiança na equipe médica, porque eles é que contam, e para os que são extremamente sensíveis não se registra apenas o que é feito, mas acima de tudo o que foi dito, como por exemplo: “Nossa! Mas já se sabia que estava tão mal? “, pronunciado pelo radiologista quando vê pela primeira vez a radiografia, deixando também a sua marca. Nós profissionais neste campo devemos aprender a medir muito bem as palavras: em primeiro lugar, começando por não afirmar nem a mais simples alegação se ela nunca foi provada ( sem evidências), e por outro lado estarmos atentos para não transmitir mensagens negativas. Devemos promover a confiança e não o desespero. Há sempre muitas maneiras diferentes de expressar a mesma mensagem: se trata de escolher a melhor. Aqueles que nunca estiveram do outro lado, aqueles que não conheceram o medo diante do diagnóstico que está por vir, o desconforto diante do diagnóstico apresentado e a preocupação com a terapia que pode não ser eficaz, fica difícil entender o valor das palavras. Aprendamos, em conjunto, a medir as palavras. Para o tratamento da Escoliose

Costas planas, um perigo oculto na escoliose

Costas planas um perigo na escoliose

Costas planas – Um perigo oculto na escoliose.   A escoliose idiopática provoca com frequência uma perturbação das curvas normais ou fisiológicas da coluna vertebral no plano sagital, ou seja vista de perfil na radiografia.   A coluna vertebral normal apresenta curvas fisiológicas como a cifose e a lordose e estas curvas são vistas de perfil.    Muitas vezes se observa atitudes terapêuticas onde se estimula erroneamente a retificação da cifose torácica, principalmente quando se pretende corrigir a posição dos ombros e escápulas de quem tem escoliose.   Comumente os pais, assim que sabem da existência da escoliose em seus filhos, frequentemente pedem para corrigir a postura, e isso significa levar os ombros para trás. Vale aqui lembrar que a escoliose idiopática não é problema de postura.   Quando um adolescente tem escoliose idiopática e leva os ombros para trás automaticamente gera uma retificação torácica, ou seja, promove uma entrada da coluna entre as escápulas.    Costas planas Quanto mais se perde a cifose fisiológica da coluna torácica que em Inglês quer dizer flat back o risco de piora da curva aumenta mesmo quando esta é pequena como entre 10 e 20 graus Cobb.   Esta retificação facilita uma rotação da vértebra que é um componente gravíssimo que permite que a curva escoliótica aumente.   As atitudes terapêuticas que levam a retificação das costas refletem a falta de conhecimento da patologia. Todos os grandes centros especializados no tratamento da escoliose assim como o nosso, seguindo as diretrizes da SOSORT – Sociedade Internacional de Tratamento Ortopédico e Reabilitação da Escoliose – se preocupam em evitar esta retificação durante as práticas de tratamento. Nenhuma atitude terapêutica deve de forma alguma incentivar a retificação desta região já que a mesma é prejudicial e perigosa ao facilitar a rotação vertebral e portanto considerada um fator de risco da piora da curva.   O consenso da SOSORT de 2011 considera  a retificação torácica como um dos fatores prognósticos de piora da escoliose por isso se no seu tratamento ou de seu filho estiverem incluídas atividades que demonstrem o incentivo à retificação das costas avalie bem se o tratamento está sendo realizado por profissional realmente qualificado e com vasta experiência no tratamento da escoliose idiopática.   Nos próximos vídeos estaremos abordando outras características no tratamento da escoliose idiopática.   [su_youtube_advanced url=”https://www.youtube.com/watch?v=2FDY1-0R2K0″ controls=”no”] Acompanhe-nos.   Quer saber mais? Visite nosso canal You Tube assista outros vídeos e se gostou da nossa informação compartilhe e deixe seu comentário.    

Nossas ações em 2014

  2014 Acaba, que venha 2015! Um ano de muitas ações e esperamos um próximo cheio de realizações. Neste ano de 2014 o Projeto Escoliose Brasil realizou muitas ações que resumiremos aqui. Mas ainda precisamos fazer mais, melhorar o nível de consciência sobre a escoliose, aumentar o número de atendimentos sociais e também aprovar na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro o Projeto de Lei que garanta a Triagem escolar nas escolas do estado. Também, o ano de 2014 foi cheio de ações produtivas. Em maio  estivemos em Wiesbaden na Alemanha participando do 9º Sosort onde novamente fomos participes de uma nova ciência para o tratamento da escoliose. Nesse mesmo mês estivemos na cidade de Patos no interior da Paraíba ministrando curso para fisioterapeutas e médicos e participando de entrevistas em rádios locais. Também participamos de palestras na Universidades Estácio de Sá na cidade de Friburgo, estado do Rio de Janeiro e em uma das sedes – R 9 – da mesma Universidade em nossa cidade. Em junho realizamos nosso 2º Encontro de Escoliose no Rio de Janeiro com a presença de pais, pacientes e amigos e especialmente com  a presença do Dr. José Miguel Gomez, médico cirurgião especialista em tratamento conservador da escoliose e criador do Sistema Goss de tratamento que inclui as órteses Goss. Neste ano formalizamos nossa parceria com Laboratório Gilete de Bogotá, Colômbia dirigida pelo médico Dr. José Miguel Gomez criador do Goss Systems para fabricação de órteses de última geração com produção baseada em CAD/CAM onde visa primorosamente atender de forma correta a função de uma órtese para escoliose. Assim muitos de nossos pacientes hoje utilizam esta órtese onde temos alcançado excelentes resultados. A partir do mês de Julho, o Projeto Escoliose também passou a traduzir os textos publicados no site do Dr. Fabio Zaina sob sua  autorização e a partir desse momento passou também a oferecer em seu site seus artigos em português de nossa tradução. Dr. Fabio Zaina é o atual presidente 2014-2015 do SOSORT. E neste mês de dezembro tivemos a oportunidade de visitar as instalações de produção do Colete Goss em Bogotá, certificando-nos assim mais uma vez do eficiente trabalho realizado pelo Dr. Gómez e neste caso extensivo à sua equipe e família. Entendemos que o mais importante feito alcançado neste ano foi a aprovação do Projeto de Lei que garante nas escolas públicas do Estado do Rio de Janeiro a criação da semana da conscientização da escoliose. Este sim é um grande passo onde devemos agradecer ao Deputado Alexandre Correa que acreditou neste nosso grande objetivo que é levar conhecimento sobre a doença à grande população de nosso estado. Também neste mês foram concluídas com pareceres favoráveis nas 3 comissões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro o outro Projeto de lei que garantirá a Triagem escolar no âmbito das escolas pública estaduais. Esperamos que neste ano que começa, esta proposta possa ser votada no plenário da Câmara estadual.

Escoliose congênita: Tratá-la como a idiopática?

Escoliose Congênita TRATAR COMO  IDIOPÁTICA Escolioses congênitas representam um pequeno subgrupo de escoliose, devido a um defeito na formação das vértebras ainda no útero materno. Os defeitos de formação podem variar: às vezes, em algum nível da coluna é a metade de uma vértebra, com a cunha (hemi-vértebra – metade da vértebra), outras vezes você pode encontrar mais vértebras fundidas que formam um único osso, em outros casos, pode haver um estado misto. Também os níveis podem variar, com a deformidade localizada em um ou mais pontos da coluna. A evolução da escoliose congênita é bastante variável: a presença de hemi-vértebra é normalmente associada a um maior risco de progressão do que os outros tipos, mas depende muito do equilíbrio total da coluna. Se a coluna tem um equilíbrio o risco de progressão é menor. Além disso, muitas vezes as vértebras afetadas da coluna não são as únicas afetadas pelas malformações congênitas, mas as seções adjacentes. Do ponto de vista do tratamento, as opções para a escoliose congênita são em alguns aspectos semelhantes aos da escoliose idiopática, exceto talvez para os exercícios fisioterapeuticos específicos, que por si só têm um benefício limitado, enquanto eles são um complemento indispensável ao tratamento com o colete ortopédico. Este último, através da alteração das forças de crescimento, reduz a progressão de deformidades escolióticas que conduz a um melhor crescimento da parte menos desenvolvida (se estiver presente) e um menor, nas que já desenvolveram. Também observou-se, por vezes, correções de vértebras adjacentes com compensação de deformação óssea inicialmente normal.  Além disso pode fornecer um bom equilíbrio às seções adjacentes, permitindo chegar ao fim do crescimento com uma coluna em equilíbrio, evitando assim o desenvolvimento de compensações perigosas. A cirurgia para escoliose congênita é aplicada a tempos muito precocemente, em caso de presença de hemivértebra, e baseia-se na remoção do mesmo para impedir ou limitar a progressão, sendo entendido que nos casos graves recorre-se ainda à artrodese, ou seja, bloqueiam-se todas as vértebras do bloco envolvido com materiais metálicos. O objetivo da remoção da única vértebra em cunha é permitir que a coluna seja capaz de crescer na posição vertical, sem a necessidade de outros tratamentos (que são os coletes ortopédicos) ou outra intervenção, mas os resultados a longo prazo ainda necessitam justificar a exatidão desta teoria. Esta cirurgia é teorizada principalmente em crianças menores, nos dois primeiros anos de vida, quando ainda não desenvolveram a compensação em vértebras vizinhas. Você pode encontrar  o original deste artigo no  site do Dr. Zaina e comentar sobre ele, fazendo perguntas aos especialistas do ISICO. Tradução sob permissão e autorização expressa do Dr. Fabio Zaina.   AJUDE-NOS A PROMOVER O CONHECIMENTO SOBRE A ESCOLIOSE, COMPARTILHE ESTE POST

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