Tratamento da escoliose no Brasil: estamos na pré história ?

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Tratamento da escoliose no Brasil: estamos na pré história ainda? Em nossa postagem mais recente “A fase crítica da escoliose” abordamos importante estudo que vai repercutir decisivamente na eficácia e segurança do tratamento da escoliose idiopática juvenil. Este estudo revelou que é imprescindível avaliar o estágio de dois sinais radiográficos: a Cartilagem Tri Radiada e o sinal de Risser. Lançou-se uma importante luz, uma vez que basta associar o conhecimento por um profissional devidamente qualificado  e certificado a um exame simples como a radiografia panorâmica da coluna vertebral. E então com é o tratamento da escoliose no Brasil? Mas aí reside o problema! Para isso ser possível é imprescindível uma radiografia de qualidade que permita uma perfeita visualização da coluna e da pelve. No Brasil os laboratórios de imagem realizam exames radiológicos sem seguir um padrão, o que resulta na grande maioria das vezes em imagens com baixíssima qualidade, sem mencionar o fato de alguns apresentarem a imagem da coluna fracionada, o que impede inclusive a determinação dos graus Cobb,  e outros tantos que não incluem a pelve. Importante lembrar que a radiografia panorâmica da coluna vertebral é o exame padrão ouro universalmente utilizado para diagnóstico e acompanhamento terapêutico da escoliose! A consequência disto é a exposição maior à radiação uma vez que é necessária mais uma radiografia para visualizar a área em questão no caso a pelve, pois é aí que se encontram a Cartilagem Tri Radiada e também se avalia o sinal de Risser. No ano de 2012 o Consenso da SOSORT com o título: “Redução da exposição ao Raio X para os pacientes pediátricos com escoliose” lançou as diretrizes para  estabelecer a segurança no acompanhamento radiográfico no tratamento clínico. Quanto mais nova a criança na época da detecção da escoliose maior será necessário o número de exposições a que será submetida. Na Europa, já a alguns anos existe o EOS, um exame radiológico que emite uma radiação muito menor do que o RX tradicional que pode alcançar de 85 a 50% de redução além de fornecer imagem em 3D. Nos resta uma inquietação e deixar uma desconcertante indagação: Como tratar adequadamente uma patologia tão complexa que não conta sequer com um exame primário para seu diagnóstico e acompanhamento terapêutico? Então o título deste post corresponde?!?!? Ainda estamos na idade da pedra?   PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:

A fase crítica da Escoliose

fase crítica da escoliose

A fase crítica da escoliose. Foi apresentada uma pesquisa esclarecedora nos dias 17 e 18 de Novembro 2016 na Holanda, durante o Congresso internacional de Escoliose de Inicio Precoce o ICEOS denominada: Progressão da Curva em Meninas com Escoliose Idiopática Juvenil durante o período da Adolescência de autoria dos médicos Hong Zhang, M.D. e Daniel J. Sucato, M.D., MS. A conclusão ao acompanhar 36 meninas foi importantíssima para a prevenção secundária da escoliose juvenil: Observaram que na escoliose idiopática juvenil a piora rápida ocorre quando a Cartilagem Tri Radiada está fechada e o Risser em estágio 1 e 2. Importantíssimo pois até então se pensava que a zona de perigo fosse o Risser “0” (Zero) Esta é uma das muitas razões para olharmos além do ângulo de Cobb na radiografia da escoliose. Já postamos sobre isto no nosso site há mais de 1 ano. A fase crítica da escoliose é um assunto sério e merece toda atenção! A SOSORT mais uma vez nos presenteia com sua generosidade ao publicar sobre o ICEOS – Congresso Internacional para a Escoliose de inicio precoce, ou seja, a infantil e a juvenil, e nos ceder o link desta  importantíssima e recente pesquisa: O ICEOS 2016, contou com um número recorde de participantes de todo o mundo em Utrecht, Holanda para aprender sobre os tratamentos mais recentes para tratar os jovens com escoliose. Enquanto uma grande parte do Congresso se concentrou em novas técnicas cirúrgicas, incluindo a haste de crescimento magneticamente controlada, uma das sessões centrou-se no tratamento conservador com o Dr. Theodoros B. Grivas, (com o qual exibimos uma entrevista feita há 4 anos atrás – Vale conferir no nosso canal do YouTube) atualizando o grupo sobre as opções mais modernas para coletes ortopédicos e fisioterapia para escoliose de início precoce. Não apenas o Cobb mas o Risser em associação à Cartilagem Tri Radiada devem ser observados com atenção já que são pontos fundamentais para a prevenção secundária da escoliose idiopática. Apresentação da pesquisa siga o  Link (powerpoint) PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:

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