3ª Turma da Formação SEAS para tratamento da escoliose.

Formação SEAS para tratamento da escoliose 3ª turma Uma palavra e um sentimento: GRATIDÃOGratidão por mais uma oportunidade.Gratidão ao Dr Michele Romano que pela terceira vez veio ao Brasil para ministrar este curso de formação oficial com certificação original do ISICO da Itália.Gratidão ao grupo de fisioterapeutas que, enfrentando o desafio da distância durante a recente greve que vivemos no país, vieram de: São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Ceará e do nosso Rio de Janeiro.A participação ativa e os questionamentos desta turma tornaram a convivência especial e de muito aprendizado.Nos dias 28, 29 e 30 de Maio tivemos mais um curso de formação oficial SEAS para tratamento da escoliose. A formação SEAS I para escoliose foi desenvolvida especificamente para o tratamento da escoliose, no ISICO, Itália, com bases que remontam a mais de 40 anos. A abordagem SEAS compõe uma das 7 Escolas que apresentam fundamento científico comprovando sua eficiência. Além disso a abordagem SEAS é uma das que apresentaram maior numero de evidência de sua eficácia. Os profissionais devem estar atentos a procurarem por Formações Oficiais que tenham respaldo real da SOSORT que em uma de suas recomendações no Guidelines SOSORT publicado em 2018 diz:“Recomenda-se que os programas de exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose sejam concebidos por terapeutas treinados ESPECIFICAMENTE NA ABORDAGEM que eles utilizam.” Não existem formações ou cursos ALTERNATIVOS. Este trecho foi traduzido da tabela 11 recomendação 4 das Diretrizes da SOSORT, o mais importante documento para tratamento da escoliose idiopática. Somente as Formações Oficiais com certificação original cumprem esta recomendação. As principais Escolas de tratamento da escoliose com evidência têm em seus sites originais todas estas informações. Desta forma cumprimos mais uma parte de nosso compromisso que é oferecer o que há de melhor: prover informação de qualidade para aprimorar a eficiência e assim assegurar os melhores resultados no tratamento da escoliose. PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Exercícios para escoliose: o que fazer e o que não fazer

Exercícios para escoliose: o que fazer e o que não fazer Nem todos os exercícios para escoliose são iguais e nem todos funcionam. Ou melhor, nem todos os exercícios geralmente ensinados e utilizados para escoliose são realmente específicos e adequados. Você pode se deparar com exercícios ineficazes porque são inespecíficos, ou prejudiciais, que em vez de conter a evolução da escoliose irá promover a sua piora. Mas como posso saber se meu filho está fazendo as coisas certas? Não é fácil de entender, mas há alguns detalhes que podem ajudar a clarear esta ideia. Vamos ver quais são. Exercícios feitos em grupo e os mesmos para todos? Se sua filha faz exercícios em grupo, você tem que descobrir se os exercícios são os mesmos para todos, ou diferenciados e programados individualmente a cada menina. Cada escoliose e cada paciente é único, e apenas um programa personalizado pode ser verdadeiramente eficaz. Se o grupo todo realiza os mesmos exercícios o tratamento não é específico. Os exercícios são realizados somente no chão? Alguns dos métodos dos quais não temos nenhuma evidência trabalham as meninas principalmente na posição deitada, enquanto o trabalho específico deve ser realizado principalmente na posição sentada e em pé. Pode haver alguns exercícios no chão, mas não se pode trabalhar somente nessa condição. Um dos principais objetivos dos exercícios específicos para escoliose é obter um reforço de suporte da musculatura da coluna, e isso só pode ser alcançado agindo para neutralizar a força da gravidade. Se deve apenas alongar a coluna? O alongamento das costas pode ser muito prejudicial para aqueles que sofrem de escoliose se praticado muito intensamente e não balanceado com um trabalho adequado de reforço muscular. A musculatura não necessita somente ser alongada, mas também reforçada de modo específico, a fim de garantir uma melhor sustentação à coluna vertebral. A auto-correção foi ensinada? A auto-correção é o coração do tratamento da escoliose através dos exercícios. É um movimento ativo, que é normalmente implementado na posição de pé ou sentada recuperando o alinhamento da coluna vertebral. Na prática, se deve mover a coluna nos três planos do espaço (não se esqueça que a escoliose é tridimensional) a fim de recuperar o alinhamento fisiológico. A partir deste movimento é que, em seguida, realiza-se o reforço específico de musculatura. Os exercícios tonificantes (de força) de sua filha são realizados em auto-correção? Não? Ou não pode responder? Se você não puder responder, quase certamente a auto-correção não foi ensinada, e não está se realizando um trabalho específico para escoliose. Mas por que a auto-correção é importante?Há pelo menos três boas razões 1) Porque segundo os especialistas da SOSORT a auto-correção é a base do tratamento para escoliose com exercícios. 2) Todas as escolas de tratamento para escoliose que publicaram provas científicas de eficácia são baseadas na auto correção, embora possam aplicar de forma um pouco diferente entre si. 3) O ISICO já demonstrou com seus estudos que a auto-correção torna os exercícios mais eficazes e específicos. Isto foi recentemente confirmado por um estudo que demonstrou que para o mesmo tipo de exercício a auto correção faz a diferença em termos de eficácia! Este texto é uma tradução com autorização exclusiva do Site do Dr. Fabio Zaina, médico italiano membro do Staff do ISICO. Exercícios para escoliose: o que fazer e o que não fazer Nem todos os exercícios para escoliose são iguais e nem todos funcionam. Ou melhor, nem todos os exercícios geralmente ensinados e utilizados para escoliose são realmente específicos e adequados. Você pode se deparar com exercícios ineficazes porque são inespecíficos, ou prejudiciais, que em vez de conter a evolução da escoliose irá promover a sua piora. Mas como posso saber se meu filho está fazendo as coisas certas? Não é fácil de entender, mas há alguns detalhes que podem ajudar a clarear esta ideia. Vamos ver quais são. Exercícios feitos em grupo e os mesmos para todos? Se sua filha faz exercícios em grupo, você tem que descobrir se os exercícios são os mesmos para todos, ou diferenciados e programados individualmente a cada menina. Cada escoliose e cada paciente é único, e apenas um programa personalizado pode ser verdadeiramente eficaz. Se o grupo todo realiza os mesmos exercícios o tratamento não é específico. Os exercícios são realizados somente no chão? Alguns dos métodos dos quais não temos nenhuma evidência trabalham as meninas principalmente na posição deitada, enquanto o trabalho específico deve ser realizado principalmente na posição sentada e em pé. Pode haver alguns exercícios no chão, mas não se pode trabalhar somente nessa condição. Um dos principais objetivos dos exercícios específicos para escoliose é obter um reforço de suporte da musculatura da coluna, e isso só pode ser alcançado agindo para neutralizar a força da gravidade. Se deve apenas alongar a coluna? O alongamento das costas pode ser muito prejudicial para aqueles que sofrem de escoliose se praticado muito intensamente e não balanceado com um trabalho adequado de reforço muscular. A musculatura não necessita somente ser alongada, mas também reforçada de modo específico, a fim de garantir uma melhor sustentação à coluna vertebral. A auto-correção foi ensinada? A auto-correção é o coração do tratamento da escoliose através dos exercícios. É um movimento ativo, que é normalmente implementado na posição de pé ou sentada recuperando o alinhamento da coluna vertebral. Na prática, se deve mover a coluna nos três planos do espaço (não se esqueça que a escoliose é tridimensional) a fim de recuperar o alinhamento fisiológico. A partir deste movimento é que, em seguida, realiza-se o reforço específico de musculatura. Os exercícios tonificantes (de força) de sua filha são realizados em auto-correção? Não? Ou não pode responder? Se você não puder responder, quase certamente a auto-correção não foi ensinada, e não está se realizando um trabalho específico para escoliose. Mas por que a auto-correção é importante?Há pelo menos três boas razões 1) Porque segundo os especialistas da SOSORT a auto-correção é a base do tratamento para escoliose com exercícios. 2) Todas as escolas de tratamento para escoliose que publicaram provas científicas de eficácia são baseadas na auto correção, embora possam aplicar de forma um pouco diferente entre si. 3) O ISICO já demonstrou com seus estudos
Lançado 1º Curso Abordagem SEAS no Brasil

1º Curso da Abordagem SEAS no Brasil – Scientific Exercises Approach to Scoliosis Aprender é uma ação que leva ao conhecimento. Ao ter contato com um assunto primeiramente há a identificação, a seguir aquisição, depois o empoderamento, para daí haver a transmissão a fim de multiplicar o conhecimento obtido. Este ano, com a capacidade e a devida habilitação para oferecer apoio, estágio, prática assistida, consultoria, fóruns de discussão e outras formas de facilitar e garantir o aprendizado, nós do Projeto Escoliose estamos oferecendo a 1ª Formação SEAS no Brasil. A transformação do conteúdo, da informação obtida e sua integração na prática é um desafio já bem reconhecido no setor da saúde. Se levarmos em conta que a escoliose é uma das mais complexas patologias, este desafio ganha ainda mais peso. Sem um sistema para traduzir esse conhecimento em prática e compartilhá-lo de uma forma compreensível, ele permanecerá sem sentido para a maioria dos praticantes. Pesquisadores, estudiosos da área e especialistas ao redor do mundo afirmam que a curva de aprendizado em escoliose é longa, uma vez que exige a integração de múltiplas habilidades. Traduzir e transpor o conhecimento teórico para a prática – ou seja, em cada fase do tratamento da escoliose os objetivos a serem alcançados, compreender a evolução dos casos, reconhecer os sinais, utilizar objetivamente os achados na avaliação específica – provê a otimização de resultados, aumenta a segurança e habilita e qualifica o profissional a conduzir o melhor tratamento a seu paciente. Nós do Projeto Escoliose Brasil, um centro de excelência no tratamento da escoliose, conscientes desta realidade e com o compromisso de proporcionar o melhor, esperamos o momento certo de oferecer esta formação já que hoje contamos com larga experiência de muitos anos de docência em ensino superior, de prática no tratamento da escoliose (mais de 20 anos), do seu estudo e também na aplicação da abordagem SEAS. Curso Abordagem SEAS no Brasil Para a Curso Abordagem SEAS no Brasil da Formação Continuada em Escoliose oferecemos estratégias de facilitação e reforço não só para garantir seu aprendizado como também para acelerar seu processo. Entre eles estão o Módulo de Estudos da Escoliose, o Curso de Avaliação, estágios, consultoria, e várias outras ações em forma de Educação Continuada, uma vez que o conhecimento científico é produzido hoje de forma crescente e ininterrupta. A Abordagem SEAS, com reconhecimento internacional e extensa publicação é oferecida ao redor do mundo pelos profissionais do ISICO de Milão na Itália, Michele Romano e Alessandra Negrini. No Brasil somos os primeiros a trazer esta formação lastreada de grande experiência adquirida desde 2011 quando fui à Itália obter minhas certificações, sendo a única Brasileira com certificação SAA. Então convido vocês a participar desta formação técnico científica que permite ao profissional da fisioterapia engajar-se com conhecimento e propriedade no tratamento da escoliose. Acreditamos que você dará um grande passo à frente na sua profissão. Informações mais detalhadas no link abaixo Curta e compartilhe este e nossos outros vídeos com seus amigos. CONHEÇA OS DETALHES DO CURSO Inscreva-se Já
SEAS no Brasil 5 Anos de Sucesso com Projeto Escoliose

SEAS no Brasil com Projeto Escoliose e Instituto de Escoliose O SEAS no Brasil Há 5 anos nasceu o Projeto Escoliose Brasil, não apenas como um serviço de fisioterapia para tratamento não cirúrgico da escoliose porém para mudar e atualizar certos conceitos ultrapassados sobre o tratamento da escoliose. Tudo isto só foi possível quando a Dra. Patricia Italo Mentges com mais de 15 anos de experiência no tratamento da escoliose. Pioneiramente, partiu em 2011 para Milão na Itália com o firme propósito de receber uma formação específica para o tratamento não cirúrgico da escoliose. O ISICO (Istituto Scientifico Italiano Colonna Vertebrale) estava promovendo pela primeira vez um curso de formação da sua abordagem SEAS (Scientific Exercises Approach to Scoliosis) “Abordagem de Exercícios Científicos para Escoliose” para estrangeiros e foi oferecido na lingua inglesa. A Dra. Patricia tornou-se a primeira profissional brasileira a participar desta formação sendo a única na América Latina a alcançar o nível SEAS Advanced Accreditation (SAA) , formação plena, até este momento. Membro da SOSORT (Sociedade Internacional de Tratamento Ortopédico e Reabilitação da Escoliose), faz parte hoje do grupo de comunicação e responsável pela tradução ao português do site da instituição. Dra. Patricia é a única profissional com experiência e habilitação plena para atender pacientes com a abordagem SEAS no Brasil. Portanto quando você procura por um atendimento para escoliose com base na abordagem SEAS leve em consideração a experiência e principalmente a obtenção dos resultados. O tratamento da escoliose não deve ser deixado nas mãos de profissionais que não tenham largo caminho percorrido na fisioterapia e principalmente nas afecções da coluna. Exija do profissional que diz possuir formação nesta abordagem o certificado com a chancela ISICO da Itália, pois tão somente esta organização pode avalizar a formação que oferece.
A Escoliose não é o ângulo Cobb

Escoliose não é o ângulo Cobb como todo mundo tende a pensar O mundo da escoliose está dominado por um “Ícone”, que é a medida em graus (chamado Cobb) da curva na radiografia. Este tipo de medida é chamado de “padrão ouro” para medições da escoliose. De fato, é um parâmetro chave, porém, não é o único, nem é tão preciso como os pacientes costumam com tristeza pensar. E isto cria uma interminável série de distorções. Há pelo menos cinco questões fundamentais a esclarecer: 1_ Se partimos de uma definição de que a escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral e do tronco, o Cobb não mede as três dimensões nem o tronco. Assim podemos entender que os Graus Cobb são uma medida parcial da patologia e não total. Tento dar um exemplo para me fazer entender. É como descrever uma casa com base nos metros quadrados que é certamente um parâmetro chave para entender muito da casa, mas com os mesmos metros quadrados, não temos como descrever se se trata de uma casa de luxo ou de uma cabana. 2_ O angulo Cobb mede um objeto em continuo movimento, que é a coluna vertebral fotografada num momento preciso. Neste sentido poderíamos compara-lo à medida de uma bandeira numa fotografia. As possibilidades de capturar a bandeira no seu apogeu máximo são extremamente baixas, sendo assim as medidas não podem ser exatas. É verdade que uma bandeira se move muito mais que um corpo humano, mas, lembra como se movem nossos filhos? E certamente a radiografia é apenas um instante destes movimentos. 3_ Os graus Cobb estão baseados na eleição correta das vertebras e numa interpretação da forma da vértebra e que é subjetiva individualmente a cada médico. Para continuar com o exemplo, é como se você quisesse medir a encosta de uma montanha numa fotografia. Muito vai depender do ponto de inclinação da encosta que tivesse que escolher (vértebras), e os marcos da inclinação (interpretação da forma da vertebra). E se você tivesse que tomar a decisão e depois um amigo fizesse o mesmo, provavelmente a inclinação seria semelhante, mas não seria certamente a mesma coisa. Basta que dois médicos escolham uma vertebra diferente para provocar um dos erros mais colossais que se encontram na clínica sem citar que isto realmente depende de experiência. 4_ Depois, há o chamado erro de medição. Um dos problemas que existe quando temos um número é que pensamos que isto é por definição preciso. E de fato o número é exato, mas, a realidade do mundo e do ser humano não são exatos mas, se aproximam do número. Exemplo: Alguma vez você tentou subir sucessivamente 10 vezes sobre uma balança? É muito provável que as medições sejam diferentes, e estas medições serão tão paradoxalmente diferentes quanto mais precisa seja a balança. Se o seu peso é medido por grama ou decimo de grama, garantimos que seu peso será 10 vezes diferente. Se o eleito fosse 4 ou 5 ao meio quilo ou o quilo seria 2 ou 3. Isto também acontece com os graus Cobb, um operador com muita experiência pode reduzir o erro a 2 graus, (ou seja, 3 graus querem dizer que houve uma mudança). 5_ Finalmente, um engano que se comete com o agravamento do grau Cobb é interpreta-lo como agravamento da escoliose, inclusive quando todos os outros parâmetros não mudaram. Nestes casos, há uma melhora que os graus Cobb não revelaram. Então qual é a verdade? O médico é capaz de interpretar e depois comunicar o seu julgamento baseado também na radiografia e apenas isto. Também nunca se deve esquecer que a comparação não é com a radiografia anterior, mas com a evolução da doença quando não havia nenhuma terapia. Muitas vezes uma ligeira evolução sinaliza, na verdade, um grande sucesso terapêutico, enquanto em outras vezes a mesma ligeira evolução é uma derrota real. Então novamente, o que conta é a interpretação de graus Cobb, que só pode vir da competência e da experiência, que neste campo são essenciais. Não medir o ângulo cobb? Então o que você deve fazer? Não medir os graus Cobb? Certamente que não, eles devem ser medidos com certeza. E se você encontrar um médico que não os meça, então não lhe dê ouvidos, porque ele não tem nenhuma experiência no tratamento da escoliose. Mas não deve ser um dado absoluto que infelizmente, e com bastante frequência deixam os pacientes aborrecidos com uma mudança de 2 graus Cobb, já que estão dentro do erro de medição e, portanto, não pode ser considerada uma variação real (como a variação do número poderia nos fazer pensar). Os graus Cobb indicam um “intervalo”, ou seja, um momento da deformidade onde seria mais correto dizer escoliose leve, média, grave e não em graus individuais. Obviamente, esta classificação pode ser definida pelo médico somente após medidos os graus Cobb e não sem a medição. Internacionalmente esta graduação foi definida pelas diretrizes da SOSORT: Leve Médio Leve Média Médio Grave Grave Finalmente o médico tem que entender que a escoliose não é o Cobb. Na verdade, o médico vê a dimensão da casa (escoliose) olhando todos os aspectos incluindo certamente os metros quadrados (os graus Cobb), mas não se limita a esta. Portanto confie nas medidas, mas não confie naquele que se baseia tão somente nelas para tomar as decisões. Dr. Stefano Negrini Texto original no site ISICO.it O Projeto Escoliose tem a autorização para traduzir os textos editados e publicados por ISICO – Itália para o portugues – Brasil.
Sucesso no tratamento da escoliose
Sucesso no tratamento da Escoliose A primeira semana do último mês deste ano (2015) nos trouxe uma sensação de realização e de que estamos no caminho certo. Em cinco dias batemos nosso recorde pois foram realizados 45 atendimentos de controle no tratamento especializado de escoliose de pacientes que usam o colete GOS. Os atendimentos consistiram de: reavaliações dos pacientes que usam coletes GOS e foram realizadas pelo Dr. José Miguel Gomez idealizador do GOSS (Gomez Orthotic Spine System) que mais uma vez veio dos Estados Unidos, com o auxílio preciso de Fred Farfan, Diretor Técnico do Laboratório Gilete em Bogotá e as reavaliações fisioterapêuticas com aplicação do SEAS (Scientific Exercise Approach to Scoliosis) feitas pela Dra. Patrícia Mentges Fisioterapeuta Especialista Certificada ISICO AAS (SEAS Accreditation Second Level), com o apoio fundamental da Dra. Alessandra Amorim, fisioterapeuta. Nós do Projeto Escoliose temos muita satisfação por contar com a parceria do Laboratório Gilete de Bogotá, quando podemos oferecer um colete ortopédico, (órtese) de última geração 3D para escoliose. Muito do sucesso de nosso trabalho também se deve à grande quantidade de informações que recebemos quando participamos dos Congressos do SOSORT. É de máxima importância destacar e agradecer a nossos pacientes que depositaram em nós a confiança de receber um tratamento digno, eficiente, moderno e principalmente baseado na Evidência Científica contemporânea da melhor qualidade. Estes adolescentes apresentam uma determinação, disciplina, perseverança e paciência que permite alcançarem os objetivos do tratamento que vão muito além do que uma simples verificação de radiografia. Eles podem perceber em seus corpos as modificações corretivas das deformações provenientes da escoliose, livrando-se de qualquer prognostico cirúrgico que para muitos parece ser um destino incontestável, assegurando assim uma vida futura de qualidade. Estes jovens que vêm dos mais longínquos recantos deste país como Rondônia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e do Nordeste Brasileiro como a Paraíba, Pernambuco e Bahia e também os mais próximos como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro, merecem nosso reconhecimento pelo seu esforço e dedicação ao não se deixarem abalar e lutarem pelo seu bem-estar. Fechamos então o ano com chave de ouro e 2016 se aproxima com sabor de esperança e com energia para nos fortalecer diante desta bela e exigente jornada que é se dedicar ao tratamento não cirúrgico (clínico) da escoliose. Felizes Festas e que 2016 venha recheado de alegrias e felicidade a todos!!! English Version: The first week of the last month of the year brought us a sense of accomplishment and we are on the right track. In five days we beat our record because we conducted 45 control calls in specialized treatment of scoliosis patients using the brace GOS. The sessions consisted of: revaluations of patients who use GOS vests and were performed by Dr. Jose Miguel Gomez creator of GOSS (Gomez Orthotic Spine System) which again came from the United States, with the necessary help of Fred Farfan, Technical Director Gilete laboratory in Bogotá and physiotherapy revaluations with application of SEAS (Scientific Approach to Scoliosis Exercise) made by Dr. Patricia Mentges Certified Specialist Physiotherapist ISICO – AAS (SEAS Accreditation Second Level), with major support from the Dr. Alessandra Amorim. We the Scoliosis Project are very pleased to count on the partnership of Gilete Laboratory Bogota, where we can offer a back brace (orthosis) next-generation 3D for scoliosis. Much of the success of our work is due to the large amount of information we receive and we exchange with our colleagues when we partake of the Congress of SOSORT. It is of utmost importance to highlight and thank our patients have placed in us the confidence to receive a dignified, efficient, modern and mainly based on scientific evidence contemporaneous with the best quality. These teens have a determination, discipline, perseverance and patience that allows them to achieve treatment goals that go far beyond a simple x-ray scan. They may notice changes in their bodies obtained by the correction of deformities from scoliosis, getting rid of any surgical prognosis for many seems to be an indisputable destination, thus ensuring a future life quality. These young people, who come from the farthest corners of this country as Rondônia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul and the Brazilian Northeast as Paraíba, Pernambuco and Bahia and also nearby São Paulo, Minas Gerais, Paraná and our Rio de January, deserve our appreciation for their efforts and dedication to not to be shaken and fight for their welfare. Then we closed the year with a flourish and 2016 approaches flavored with hope and energy to strengthen us on this beautiful and demanding journey that is devote to non-surgical (medical) treatment of scoliosis. Happy holidays and that 2016 comes full of joy and happiness to everyone !!!
Artigo sobre Terapia Manual induz ao erro

Se dedicar ao tratamento não cirúrgico da escoliose exige determinação, compromisso, constante atualização e atuar com prática baseada em evidências científicas. Aliás não só na escoliose é claro, mas especialmente nesta área a atuação do fisioterapeuta é questionada e ainda há falta de qualidade nos estudos que abordam os Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para a Escoliose – EFEE. Toda vez que um artigo é publicado deve ser lido com cautela e analisado profundamente. Trouxemos para vocês um caso bem interessante e que merece atenção, já que uma leitura superficial e mal interpretada pode trazer sérias e desastrosas consequências, principalmente na Escoliose Idiopática do Adolescente – EIA. O artigo do link a seguir foi escrito sugerindo uma nova hipótese para a etiologia (causa) da EIA. http://www.researchgate.net/…/259388191_Adolescent_Idiopath… O artigo foi publicado no Asian Spine Journal. A seguir o link da carta ao editor escrito por integrantes do ISICO -Instituto Científico Italiano de Coluna Vertebral, hoje uma das instituições que mais produz artigos científicos sobre tratamento conservador da escoliose no mundo, onde a Dra. Patricia Mentges fez sua especialização. Nesta carta eles pontuam as falhas que são graves e que comprometem seriamente a qualidade do trabalho. Ainda aludem ao fato de que pode ser mal interpretado colocando em risco não só a reputação dos que lidam com o tratamento conservador da escoliose, como de forma mais grave os pacientes, já que resultados de curto prazo em pacientes que não tenham atingido o final da fase de crescimento podem representar um grande risco a sua saúde. Importante destacar que ainda não há nenhum trabalho ou publicação que comprove qualquer eficiencia ou resultado consistente da terapia manual para o tratamento da escoliose idiopática do adolescente. Ao mesmo tempo em que a escoliose ainda é desconhecida por muitos ainda bem que contamos com um grupo tão dedicado e competente. Nossa preocupação e compromisso são com a compreensão clara e difusão da informação correta sobre a escoliose. http://www.researchgate.net/…/275361403_Response_to_Letter_…
SOSORT 2015 – Mais um impacto!

SOSORT 2015 Fisioterapia não trata Escoliose, Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para Escoliose sim! Um esclarecimento. Abaixo tradução do Abstract Resumo O uso de exercícios para o tratamento de adolescentes com escoliose idiopática é controverso. Enquanto exercícios são rotineiramente utilizados em uma série de países da Europa Central e do Sul, a maioria dos centros no resto do mundo (principalmente nos países anglo-saxões), não defendem o seu uso. Uma das razões para isso é que muitos profissionais de saúde não estão familiarizados com as diferenças entre os exercícios generalizados de fisioterapia e exercícios fisioterapêuticos específicos de escoliose (PSSE): enquanto os primeiros são exercícios genéricos normalmente constituídos por baixo impacto, alongamento , fortalecimento e por atividades como Yoga, Pilates e da Técnica de Alexander, PSSE consistem em um programa de protocolos de exercícios específicos adaptados individualmente e à região da curva (topografia) dos pacientes, magnitude e características clínicas. Os PSSE – em português – EFEE – Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para a Escoliose são realizados com o objetivo terapêutico de redução da deformidade e prevenir a sua progressão. Também têm a finalidade de estabilizar as melhorias alcançadas com o objetivo final de limitar a necessidade dos coletes corretivos ou a necessidade de cirurgia. Este artigo apresenta as diferentes ‘escolas’ e abordagens de PSSE praticadas atualmente (Abordagens científicas de exercícios para escoliose – SEAS, Schroth, BSPTS, Dobomed, Side-Shift, FITS e Lyon) e discute suas semelhanças e diferenças.
Exercícios específicos com o uso de coletes para tratar a escoliose

Exercícios são bons para quem usa colete. Porque? O colete é uma ferramenta terapêutica eficaz, sendo indicado em casos de uma escoliose moderada a severa. Seu uso em tempo integral pode causar alguns efeitos secundários tais como fraqueza muscular e rigidez na coluna, mas isto pode ser melhorado e até mesmo evitado através de exercícios específicos que podem também aumentar a correção oferecida pelo colete. Todavia, o terapeuta que ensina os exercícios, tem um papel fundamental tanto no que diz respeito ao apoio como na facilitação da terapia por colete. Vide nosso estudo “Team care to cure adolescents with braces (avoiding low quality of life, pain and bad compliance): a case-control retrospective study. 2011 SOSORT Award winner”. F. Tessadri, A. Pellegrini, M. Tavernaro, A. Zonta, S. Negrini. O paciente deve ser orientado pelo fisioterapeuta em várias fases, desde a preparação para o uso do colete até sua retirada permanente. Na fase preparatória do uso do colete os exercícios ajudam às crianças e adolescentes a se acostumarem com mais facilidade, descartando a sensação desagradável causada pelo uso inicial do colete. Exercícios de respiração promovem a adaptação e melhoram a sensação de aperto na região do abdômen. Muitas vezes os adolescentes têm a oportunidade de discutir com o fisioterapeuta o aspecto estético assim como que tipo de roupa pode disfarçar o colete e até os truques que ajudam a usar uma calça jeans por exemplo. O fisioterapeuta especializado em escoliose vê tantos pacientes que para ele não há dificuldade em transmitir sua experiência a respeito das dificuldades que outros jovens passaram. Ele também é capaz de ajustar o colete adequadamente quando os jovens estão em crescimento e se for necessário, indicar ao paciente a antecipar o exame médico para avaliar uma possível renovação do colete. A sessão de exercícios pode ser também uma boa oportunidade para falar abertamente sobre dificuldades encontradas, onde ocorre uma reavaliação completa e também é o momento de renovar o programa de exercícios sendo por isso essencial respeitar o intervalo de no máximo 90 dias entre cada sessão. O exercícios devem ser personalizados e específicos, o fisioterapeuta prepara um plano a partir do Raio X do paciente, da visita ao médico especialista e dos dados obtidos na avaliação fisioterapêutica completa. Particularmente o foco (centro) dos exercícios específicos está na auto-correção, ou seja, são os movimentos ativos da coluna nos três planos do espaço na direção corretiva indicada pelo colete. Muitas vezes nos perguntam se os exercícios específicos devem ser feitos com ou sem colete: a nossa resposta é “depende”. No início quando o colete é usado por muitas horas, é importante inserir alguns exercícios “modelados” pelo colete, de modo tal que se reforce ao máximo as forças de correção impressas pelo colete. Pouco a pouco quando as horas de uso começam a diminuir é fundamental que o adolescente tente corrigir suas curvas de forma ativa e possa ser integrado a seus gestos cotidianos tais como: caminhar, escrever, ler, pular …. Exercícios específicos com o uso de coletes Portanto a escolha dos exercícios com ou sem colete depende da fase da terapia, a capacidade de auto-correção e da rigidez da coluna. A redução de horas de uso de colete torna cada vez mais importante a execução dos exercícios, para consolidar a correção ativa e garantir a sustentação da coluna. Repetir uma série de exercícios pode ser muitas vezes entediante, quase uma obsessão, mas na verdade o efeito se torna automático, contrário à força da gravidade, tornando-o capaz de executá-los mesmo nas situações mais complexas. Certamente se trata de um compromisso importante e muito necessário para os adolescentes mas temos certeza que tanto esforço será recompensado. Dizemos isto com confiança, porque em um de nossos estudos foi mostrado que os que não realizam exercícios perdem 5° do resultado obtido. (“Effectiveness of complete conservative treatment for adolescent idiopathic scoliosis (bracing and exercises) based on SOSORT management criteria: results according to the SRS criteria for bracing studies – SOSORT Award 2009 Winner- Stefano Negrini, Salvatore Atanasio, Claudia Fusco e Fabio Zaina”) Bom trabalho meninos!!! Dras Sabrina Donzelli – Fisiatra e Martina Poggio Fisioterapeuta Fonte: Tradução autorizada ISICO.it
Escoliose congênita: Tratá-la como a idiopática?
Escoliose Congênita TRATAR COMO IDIOPÁTICA Escolioses congênitas representam um pequeno subgrupo de escoliose, devido a um defeito na formação das vértebras ainda no útero materno. Os defeitos de formação podem variar: às vezes, em algum nível da coluna é a metade de uma vértebra, com a cunha (hemi-vértebra – metade da vértebra), outras vezes você pode encontrar mais vértebras fundidas que formam um único osso, em outros casos, pode haver um estado misto. Também os níveis podem variar, com a deformidade localizada em um ou mais pontos da coluna. A evolução da escoliose congênita é bastante variável: a presença de hemi-vértebra é normalmente associada a um maior risco de progressão do que os outros tipos, mas depende muito do equilíbrio total da coluna. Se a coluna tem um equilíbrio o risco de progressão é menor. Além disso, muitas vezes as vértebras afetadas da coluna não são as únicas afetadas pelas malformações congênitas, mas as seções adjacentes. Do ponto de vista do tratamento, as opções para a escoliose congênita são em alguns aspectos semelhantes aos da escoliose idiopática, exceto talvez para os exercícios fisioterapeuticos específicos, que por si só têm um benefício limitado, enquanto eles são um complemento indispensável ao tratamento com o colete ortopédico. Este último, através da alteração das forças de crescimento, reduz a progressão de deformidades escolióticas que conduz a um melhor crescimento da parte menos desenvolvida (se estiver presente) e um menor, nas que já desenvolveram. Também observou-se, por vezes, correções de vértebras adjacentes com compensação de deformação óssea inicialmente normal. Além disso pode fornecer um bom equilíbrio às seções adjacentes, permitindo chegar ao fim do crescimento com uma coluna em equilíbrio, evitando assim o desenvolvimento de compensações perigosas. A cirurgia para escoliose congênita é aplicada a tempos muito precocemente, em caso de presença de hemivértebra, e baseia-se na remoção do mesmo para impedir ou limitar a progressão, sendo entendido que nos casos graves recorre-se ainda à artrodese, ou seja, bloqueiam-se todas as vértebras do bloco envolvido com materiais metálicos. O objetivo da remoção da única vértebra em cunha é permitir que a coluna seja capaz de crescer na posição vertical, sem a necessidade de outros tratamentos (que são os coletes ortopédicos) ou outra intervenção, mas os resultados a longo prazo ainda necessitam justificar a exatidão desta teoria. Esta cirurgia é teorizada principalmente em crianças menores, nos dois primeiros anos de vida, quando ainda não desenvolveram a compensação em vértebras vizinhas. Você pode encontrar o original deste artigo no site do Dr. Zaina e comentar sobre ele, fazendo perguntas aos especialistas do ISICO. Tradução sob permissão e autorização expressa do Dr. Fabio Zaina. AJUDE-NOS A PROMOVER O CONHECIMENTO SOBRE A ESCOLIOSE, COMPARTILHE ESTE POST
SEAS, mais um estudo comprovando a sua eficiência.

SEAS, um protocolo ou uma abordagem de exercícios específicos para o tratamento de escoliose, projetado e desenvolvido pelo ISICO da Itália, alcança mais um sucesso. Em uma carta que acaba de ser publicada e assinada por todos os Ex-Presidentes e membros do conselho do SOSORT* é reconhecido o estudo italiano realizado pelo Physical Medicine and Rehabilitation Unit, Scientific Institute of Lissone, Salvatore Maugeri Foundation, Institute of Care and Research, IRCCS: “A auto-correção ativa e os exercícios recomendados reduzem a deformidade da coluna e promovem qualidade de vida em indivíduos com escoliose idiopática do adolescente leve. Resultado de um estudo randomizado controlado.” Segundo o Dr. Stefano Negrini**: “trata-se de um duplo sucesso para a escola italiana de reabilitação. Os exercícios desenvolvidos de acordo com a escola ISICO continuam a demonstrar sua eficiência. O mérito é do grupo de trabalho que criou esta abordagem e continua a sua evolução. Também é um sucesso italiano quando se trata de um estudo de alta qualidade produzido pela equipe da Fundação Maugeri que é completamente independente do ISICO, onde verificou mais uma vez com evidencia científica que o SEAS funciona. A carta enfatizou os méritos do estudo e reafirma que se trata da escola italiana desenvolvida pelo ISICO.” Nós do Projeto Escoliose ficamos muito felizes também em fazer parte deste trabalho, dedicado a proporcionar as mais novas técnicas de tratamento não cirúrgico para escoliose idiopática do adolescente. Quando há alguns anos fomos buscar esta formação (SEAS) o fizemos levando em consideração o conhecimento que havíamos adquirido em mais de 15 anos de prática clínica e ter utilizado uma série de outras técnicas e métodos que até os dias de hoje não contam com evidência científica de sua eficiência. Enquanto o mundo continua evoluindo, em nosso país ainda não são realizadas pesquisas de qualidade que possam ajudar a identificar com clareza as alternativas terapêuticas corretas para oferecer aos pacientes acometidos de EIA (escoliose idiopática do adolescente). Com a carência de profissionais com formação e profundo conhecimento da patologia, continuamos sem oferecer atendimento amplo em todo nosso território o que favorece a manutenção de um alto índice de cirurgias de escoliose no Brasil. Quando uma escoliose não é detectada precocemente sua historia natural provavelmente a levará a uma sala de cirurgia acarretando altos custos às famílias dos pacientes ou ao sistema de saúde público. Precisamos que a classe médica tome consciência que o paradigma “esperar e observar” já foi quebrado quando encontramos exemplos da eficiência do SEAS sendo reconhecida por uma comunidade de especialistas. Nossos parabéns ao ISICO e seus competentes profissionais. * (Sociedade Científica Internacional para Estudo e Tratamento Conservador da Escoliose) ** Médico, Diretor científico do ISICO (Istituto Scientifico Italiano Colonna Vertebrale) AJUDE-NOS A PROMOVER O CONHECIMENTO SOBRE A ESCOLIOSE, COMPARTILHE ESTE POST
Tratamento da escoliose com Exercícios – SRS

Tratamento da Escoliose com Exercícios e o SRS – Tradução No post Exercícios fisioterapeuticos para Escoliose e o SRS, informamos sobre uma declaração feita pelo Presidente da Comissão não cirúrgica do SRS Scoliosis Research Society. Como sabemos, grande parte de nossa população não tem alcance ao aprendizado de outros idiomas, por este motivo fazemos questão de que nossa população tenha acesso às informações relevantes quanto ao tratamento da escoliose especialmente no mundo afora pois, lamentavelmente, no Brasil não contamos com pesquisas nem evidências de trabalhos sobre o tratamento não cirúrgico da escoliose, isto motivou a tradução. O texto abaixo foi publicado dias após o término do SOSORT 2014 realizado na cidade de Wiesbaden na Alemanha no mesmo mês de Maio. O Projeto Escoliose esteve presente neste importante evento científico e pode constatar que hoje não pode-se mais falar em inconsistência terapêutica ou de não haver evidências sobre o trabalho que muitos fazem ao redor do mundo em pro do tratamento não cirúrgico da escoliose. Tradução livre Link original: http://www.srs.org/news/index.php?id=521 Exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose: Scoliosis Research Society M. Timothy Hresko, MD: Presidente da Comissão não cirúrgica da SRS 19 de Maio de 2014 Exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose (EFEE) têm sido propostos como um tratamento suplementar ao tratamento ortótico ( coletes ortopédicos) de escoliose para evitar a deformidade progressiva em crianças e adolescentes. EFEE também têm sido aplicados para pacientes adultos com dor associada a deformidades da escoliose. Os princípios comuns dos EFEE envolvem correção automática, alongamento e expansão da parede torácica com a integração da postura “corrigida” em atividades de vida diária. Foram propostos vários programas para tratamento de escoliose em toda a Europa. Um dos proponentes iniciais foi Katharina Schroth da Alemanha, que estabeleceu uma clínica para tratamento de escoliose baseado em um conceito de spa (internação). A técnica de Schroth evoluiu para uma avaliação e um regime de tratamento intensivo inicial para incluir um programa residencial de várias semanas de duração, com sessões de terapia de grupo e individuais seguidos de exercícios diários realizados em casa e sessões periódicas de fisioterapia. Outras “escolas” fisioterapêuticas de escoliose têm evoluído a partir do conceito Schroth incluindo a Escola Schroth-Barcelona (BSPTS), onde os exercícios são aprendidos em regime ambulatorial. Há diferentes abordagens também desenvolvidas na Europa como SEAS na Itália, Dobomed e FITS da Polônia, e Side-Shifting de Inglaterra, para citar alguns *. Um fisioterapeuta pode incorporar princípios de várias dessas “escolas” no tratamento individualizado do seu paciente com escoliose enquanto trabalha com uma equipe de reabilitação formada por fisioterapeutas, ortesistas e médicos. Exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose têm sido utilizados juntamente com os coletes ortopédicos no tratamento da escoliose idiopática progressiva. A combinação das duas modalidades pode oferecer vantagens sobre outros planos simplificados de tratamento. No presente momento, não há evidências a serem oferecidas que suportam EFEE em substituição às órteses no tratamento da escoliose idiopática progressiva. Apesar de algumas evidências terem demonstrado a superioridade de alguns programas EFEE em comparação com exercícios e / ou grupos controles não-específicos, ainda está muito cedo para fazer uma declaração geral sobre a sua aplicabilidade. A maioria dos estudos na literatura é baseada em séries de casos de pacientes selecionados que são gerenciados em clínicas especializadas em escoliose. É incerto se os resultados do tratamento podem ser expandidos para a população em geral. Além disso, ainda se fazem necessárias avaliações para determinar se os efeitos da EFEE podem ser mantidos e se a escoliose não se deteriora com o tempo. Os programas de tratamento que enfatizam os mesmos princípios do EFEE estão sendo investigados por seu potencial de aplicação em um ambiente comunitário que é típico na América do Norte. No presente momento, há forte evidência que apoia o uso de colete ortopédico no tratamento para escoliose moderada e para o tratamento cirúrgico da escoliose progressiva em adolescentes ou escoliose dolorosa em adultos. A detecção precoce da escoliose é fundamental para otimizar o atendimento de pacientes com deformidades da coluna vertebral. A detecção precoce envolve exame físico da coluna vertebral para a população em risco,no caso adolescentes por todos os prestadores de cuidados da saúde. Subsequentemente, podem ser estabelecidos programas de tratamento individualizado para pacientes nos quais tenham sido detectados uma deformidade. A Sociedade de Pesquisa da Escoliose ( Scoliosis Research Society – SRS) e seus membros apoiam ativamente o tratamento ideal para cada paciente que pode incluir métodos de tratamento não-cirúrgico, cirúrgico e combinados. A SRS apoiou e continuará a apoiar estudos piloto de investigação para o papel dos exercícios no tratamento da escoliose. A SRS em conjunto com a Sociedade Internacional de Tratamento Ortopédico e Reabilitação da Coluna Vertebral (SOSORT) está em processo de desenvolvimento de diretrizes de pesquisa para o estudo do método de tratamento para escoliose que inclua órteses, exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose e outras associações (combinações) de tratamento. Nota do tradutor/ Apenas estes métodos e abordagens apresentaram e apresentam pesquisas científicas e estudos de qualidade. Quando o autor afirma “para citar alguns” apenas a Escola de Lyon seria acrescentada. Fora destes métodos e técnicas nenhum outro apresentou evidências e/ou pesquisa científica de relevância. AJUDE-NOS A PROMOVER O CONHECIMENTO SOBRE A ESCOLIOSE, COMPARTILHE ESTE POST PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Projeto Escoliose Brasil na Alemanha
Projeto Escoliose Brasil na Alemanha Entre os dias 06 e 10 de Maio de 2014, aconteceu o Congresso Internacional do SOSORT 2014 em Wiesbaden na Alemanha.Nessa oportunidade foram abordados os mais variados assuntos relacionados ao gerenciamento e tratamento conservador ou como também denominado tratamento não cirúrgico da escoliose.O Projeto Escoliose Brasil mais uma vez esteve presente reafirmando seu compromisso de sempre prestar informações atualizadas referentes ao tratamento da escoliose.Neste ano o Projeto Escoliose foi agraciado com o reconhecimento do seu trabalho pelo médico italiano Dr. Fabio Zaina, especialista em tratamento da escoliose.
O Projeto Escoliose e sua repercussão

Hoje tivemos a feliz oportunidade de saber como o Projeto Escoliose vem alcançando importância no âmbito do tratamento conservador da escoliose idiopática. O Dr. Fabio Zaina, médico cirurgião e especialista no tratamento conservador da escoliose idiopática do adolescente publicou em seu site na Itália, uma clara descrição e reconhecimento das atividades do Projeto Escoliose Brasil. Queremos agradecer o incentivo que promove e nos motiva a continuar esta árdua tarefa que é implantar a conscientização do tratamento conservador da escoliose no Brasil. Aqui o texto traduzido do site em italiano: “Projeto Escoliose Brasil: Tratando a escoliose no Brasil. O Projeto Escoliose nasceu da ideia e do esforço conjunto de três profissionais brasileiros com diferentes habilidades: Patrícia Italo Mentges, fisioterapeuta; a jornalista Julia Barroso, tratada cirurgicamente de sua escoliose e Hector Muñoz Catalan, administrador com larga experiência em gestão. Juntos criaram um projeto que tem por objetivo elevar o nível de tratamento da escoliose no Brasil. É um projeto ambicioso, pois as lacunas do tratamento conservador nesse país são muitas. Mas o entusiasmo, o desejo de melhorar e elevar o padrão de atendimento, sobretudo o desejo de estabelecer uma abordagem científica, está fazendo desse Projeto um marco nacional bem como um parceiro de projetos internacionais. Além do site, o Projeto Escoliose também criou um blog, onde são relatadas as últimas informações sobre a escoliose e seu devido tratamento conservador, notícias internacionais, resultados de pesquisas e congressos. O objetivo deste projeto é criar uma equipe multidisciplinar através de uma abordagem científica e eficaz para a escoliose idiopática, a fim de reduzir tanto o impacto dos estirões de crescimento, quanto o psicológico e o social desta doença que muitas vezes é insidiosa e debilitante. Ajudar os pacientes jovens de uma forma competente, bem como estabelecer uma empatia é um desafio para todos os profissionais que lidam nesta área, mas a abordagem da equipe do Projeto Escoliose está, sem dúvida, de acordo com esses princípios. Esperamos que iniciativas semelhantes se espalhem pelo Brasil, um enorme país, quase um continente em que a necessidade de aumentar a qualidade da terapia seja fortemente sentida por médicos e fisioterapeutas. A equipe do Projeto Escoliose tem participado nos últimos anos de cursos de tratamento com exercícios para a escoliose (SEAS) organizados pelo ISICO e em congressos como o SOSORT, entrando em contato com a realidade mais atualizada no campo internacional como parte do tratamento conservador da escoliose idiopática do adolescente.”
Colete para escoliose funciona

Colete para escoliose funciona O debate sobre a eficacia do colete para escoliose idiopática parece estar chegando a uma conclusão O estudo Effects of Bracing in Adolescents with Idiopathic Scoliosis “Efeitos da Órtese em adolescentes com escoliose idiopática” demonstrou a capacidade do colete em alterar positivamente a historia natural da escoliose. Foi recentemente publicado no New England Journal of Medicine, uma das revistas médicas mais respeitadas do mundo. Nada de novo para nós, mas sim um reconhecimento por aqueles que nos últimos 20 anos tem-se concentrado tão somente na cirurgia para o tratamento da escoliose . Colete 3D Schroth Quando o colete para escoliose funciona? Neste estudo sobre o colete foram incluídos meninos e meninas que apresentavam uma curva entre 20 e 40 graus Cobb. Os dados obtidos mostraram que com o uso do colete obteve-se um resultado positivo em 75% dos casos, enquanto que para aqueles que não estavam em tratamento, a piora da escoliose naturalmente os levou a mais de 50 graus, em média, ou seja, um em cada dois! Portanto este estudo tem revolucionado as perspectivas de tratamento! Na verdade, apesar da ênfase dada a este estudo, nós italianos só obtivemos confirmações. A eficácia do colete para a escoliose já havia sido demonstrada em vários estudos observacionais. Infelizmente, há também estudos negativos, nos quais os resultados foram ambíguos, e que haviam colocado em dúvida os resultados positivos. Então se trata de identificar quais são os casos mais indicados para tratamento com colete e aqueles que tem necessidade de outras terapias. Assim, o colete é a única maneira de parar a escoliose? Não, não é a única maneira, mas hoje em dia é a mais forte e mais eficaz em casos de risco de cirurgia. Existe uma hierarquia no campo da terapia, e antes de chegar ao colete, em situações menos graves, há espaço para exercícios específicos que podem reduzir drasticamente a necessidade de recorrer ao colete, e assim, indiretamente diminuir as taxas de cirurgia. Este é mais um texto publicado no site do Dr. Fabio Zaina, traduzido sob autorização pelo Projeto Escoliose. O Instituto de Escoliose em concordância com as diretrizes da SOSORT faz as melhores recomendações de órteses fabricadas ao redor do mundo que apresentam evidência científica de sua eficiência.
Dr. Fabio Zaina, parceria importante.
O Dr. Fabio Zaina é cirurgião e especialista em medicina física e reabilitação do ISICO da Iália. É defensor dos exercícios terapêuticos específicos como componentes do tratamento conservador da escoliose e a consciente prescrição do colete ortopédico quando necessário. Nosso blog tem como propósito ampliar a informação sobre a escoliose idiopática do adolescente assim como difundir os esforços que são feitos pelo mundo, por dezenas de especialistas, para promover os conhecimentos sobre o tratamento conservador da doença. No Brasil sofremos uma carência de informações consistentes e amparadas em evidências que facilitem tanto ao escoliótico e suas famílias assim como à comunidade em geral compreender mais sobriamente a doença e suas alternativas de tratamento. Visando essa melhora na qualidade das informações, acabamos de fechar uma parceria com o site do Dr. Fabio Zaina da Itália, para podermos publicar aqui em nosso Blog e nosso Site as publicações do site de sua propriedade. A partir de agora incluiremos os artigos por ele publicados e traduziremos para melhor entendimento da nossa população.
Scolio-See um ambicioso projeto europeu no interesse dos pacientes de escoliose
Scolio-see para escoliose Uma das maiores novidades do último SOSORT que ocorreu entre os dias 8 e 11 de Maio em Chicago – USA – foi a apresentação do Scolio-see a mais nova tecnologia para ajudar os médicos no diagnóstico e acompanhamento de escoliose.Scolio-see é um sistema de hardware e software, que visa proporcionar aos médicos novos dados objetivos e novas perspectivas para o diagnóstico e acompanhamento individual de pacientes com escoliose.Na foto Dr Alberto Negrini e Dr Fabio Zaina médicos do ISICO de Milão, instituição que está sempre a frente em todas as inovações científicas relacionadas ao tratamento conservador (não cirúrgico) da escoliose.Nós do Projeto Escoliose, sendo os pioneiros em oferecer a abordagem SEAS – ISICO no Brasil e na América Latina congratulamo-nos com mais esse passo em direção a otimização do tratamento da escoliose.