Escoliose Talks Brasil Fórum Internacional

Escoliose Talks Brasil O que é Escoliose Talks Brasil? Escoliose Talks Brasil fórum internacional de escoliose é idealizado pelo Projeto Escoliose Brasil e Instituto de Escoliose Será apresentado em uma série de vídeos onde a Dra Patrícia Mentges conversa e entrevista algumas das maiores autoridades do assunto ao redor do mundo. Dentre eles alguns fundadores da SOSORT ⁃ Qual o objetivo? Trazer para o Brasil informação de primeira qualidade sobre escoliose e seu tratamento, afinal os profissionais convidados têm muita experiência e alto conhecimento técnico sobre o assunto. Foi realizado principalmente para esclarecer dúvidas e desmistificar informações que trazem confusão e lamentáveis consequências . ⁃ Por que é importante participar ? A escoliose por ser uma condição complexa merece atenção em vários aspectos. Cada vídeo integrará a composição de um grande mosaico informativo. Não são opiniões pessoais isoladas mas a corroboração do que a ciência apresenta até o momento. Assim será possível ter um panorama sobre a escoliose desde o aspecto clínico ao educacional, do aspecto ortopédico ao psicólogico, do aspecto técnico ao humano. COMEÇA DIA 15 DE JUNHO DE 2020 INSCREVA-SE JÁ NESTE LINK PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Qual o melhor tratamento para escoliose?

O melhor tratamento para escoliose é aquele oferecido por profissionais especializados com formações específicas reconhecidas pela SOSORT e que seguem as diretrizes desta organização. Da mesma forma como é feito nos grandes centros de tratamento para escoliose ao redor do mundo durante o ano recebemos pacientes que estão começando o tratamento, que já estão em tratamento e pacientes em processo de alta. 2019 não foi diferente! No finalzinho do ano recebemos 3 lindas meninas em diferentes estágios de seu tratamento. Uma veio para controle e verificação da estabilidade da sua escoliose, sim estabilidade de sua escoliose. É largamente difundido por profissionais não atualizados que a escoliose continua a progredir. Ou se não fizer a cirurgia na adolescência a escoliose vai se agravar. Essa paciente já está há 1 ano e meio de alta e na sua avaliação não encontramos nenhuma alteração desde então. Este é um dos propósitos do tratamento não cirúrgico da escoliose. A outra está em acompanhamento para alta no seu tratamento, seguindo as recomendações da Sociedade Internacional de Tratamento Ortopédico e Reabilitação da Escoliose, SOSORT, dando destaque a atividade física quando já não está mais usando o colete. A terceira menina acabou de retirar o colete, respeitando um período protocolar de desmame. Isso é possível quando a gente segue regras claras de tratamento, os Guidelines . O tratamento da escoliose não é um tratamento aleatório, onde eu como profissional estabelece as bases da minha cabeça. Quero insistir e destacar que tratamento para escoliose não é uma ação aleatória, não é aplicar cinesioterapia geral, massoterapia ou simplesmente inventar e encaixar qualquer exercício. Temos que entender aqui que as atividades de tratamento não cirúrgico para escoliose foram especificamente criadas para este fim. Aqui vale também destacar que depois de tantos anos se metodizaram as práticas de tratamento, ou seja, se tornaram métodos. Então não podemos acreditar que juntar partes de métodos de um, de outro e juntar com outro pode funcionar no tratamento da escoliose, pois não há nada na ciência que avalie ser feito dessa forma. Também não podemos dizer que tratar a escoliose com evidência científica seja aplicar apenas os exercícios dos métodos. Na realidade quem tem a evidência científica é cada um dos métodos (que ultrapassam em muito a mera execução de exercícios), cada método tem a sua evidência. Não podemos juntar tudo em um balaio e afirmar que existe evidência. Então tratamos a escoliose com métodos que tem evidência; não podemos alegar que tratamos a escoliose com base na evidência se não aplicamos os métodos. Afinal qual o melhor tratamento para escoliose? Bem, voltando ao motivo da nossa postagem, só enxergamos o sucesso no tratamento não cirúrgico da escoliose quando : 1- observamos a não progressão da escoliose. 2- usamos métodos comprovadamente eficientes, ou seja, com evidência 3- alcançamos um objetivo secundário que é a melhora estética 4- o paciente tem plena consciência de sua condição e aceitação da mesma. É válido salientar que o objetivo do tratamento da escoliose não é tratar as curvas mas sim cuidar de um paciente com escoliose. Esses são alguns casos . Temos dezenas de outros similares. Não vemos a hora de completarmos o quadro com mais uma/um vencedora/vencedor! Que o ano que se inicia seja repleto de casos de sucesso, porque o sucesso de nossos pacientes é a nossa realização! O Instituto de Escoliose pela sua larga trajetória de sucesso oferece o melhor tratamento para escoliose! PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
7 dicas de uso do colete ortopédico no verão

Dicas de uso do colete ortopédico O verão chegou e com ele muito calor! Aqui estão as 7 dicas de uso do colete Muitos adolescentes com escoliose precisam utilizar colete ortopédico como parte do tratamento. Estas são as 7 principais dicas de uso do colete ortopédico no verão 1 – Se alimentar de forma mais leve e saudável 2 – Se hidratar adequadamente. Segundo o Ministério da Saúde, no blog.saúde.gov.br há a indicação de se consumir cerca de 2 litros de agua diariamente. Água de coco, sucos naturais e chás gelados são opções saudáveis, que podem ser consumidas diariamente, além da água. Já as bebidas açucaradas e industrializadas, como refrigerante e suco artificial, devem ser evitadas, pois a quantidade de açúcar presente nestes produtos faz com que o organismo perca ainda mais líquido. 3 – Durante passeios das férias procurar por lugares à sombra 4 – Nunca deixar seu colete no carro pois, ele pode se deformar ou até quebrar! Atualmente os coletes são confeccionados em materiais termoplásticos como proplipropileno, polietileno ou copolimeros. Na sua confecção placas de plásticos são submetidas a certa temperatura para posteriormente serem moldadas criando assim o colete. Submeter estes materiais novamente a ambientes de alta temperatura como em um carro fechado no calor, provavelmente provocará o mesmo efeito do forno de quando foi fabricado, assim poderá ser alterada a forma correta do colete. Usar uma órtese que não mais atende à sua forma original, poderá prejudicar o tratamento pois não atenderia mais ao seu propósito inicial. 5 – Manter seu colete higienizado corretamente, Limpar o seu colete todos os dias à mão com sabão neutro e água, e deixe secar ao ar completamente. Uma vez por semana, limpe seu colete com álcool 70%. As partes macias devem ser limpas com álcool para que possa secar muito bem. 6 – Se ocorrer irritação da pele não use qualquer tipo de hidratante. Em primeiro lugar, evitar a utilização de cremes, loções ou outros pós sob o colete porque tendem a suavizar a pele, o que pode levar a sua ruptura, em vez de deixá-la mais resistente. Aplicar álcool (70º) com as mãos na pele, na regiões que sofrem a pressão do colete. O álcool combinado com o atrito das mãos ajudará a endurecer sua pele. 7 – Utilizar uma blusa leve entre o corpo e o colete e trocá-la quantas vezes precisar Sempre use uma camiseta 100% algodão sem costuras laterais sob sua órtese para ajudar a prevenir a irritação e hematomas que as emendas podem causar. (O ideal são as camisetas sem costura lateral) Problemas na pele podem exigir a interrupção do uso do colete, o que atrapalha o seu uso contínuo, interferindo no resultado do tratamento da escoliose. Muitas vezes ao permanecer com o tecido úmido pelo suor em contato com a pele esta umidade facilita a produção de fungos que se desenvolvem rapidamente por estarem num ambiente ideal: calor e umidade. As áreas de maior contato do colete, provavelmente por serem áreas de correção de curva, estão muito mais suscetíveis. O não cuidado adequado tanto da higiene do colete quanto da própria pele pode promover ferida (úlcera) que para ser curada precisará da interrupção do uso do colete. Interromper o uso do colete pode ter um resultado bem negativo se conicidir um momento de estirão, quando na adolescência. Você está precisando de mais informações sobre o uso do seu colete para escoliose? Entre em contato que ajudaremos você. A final somo um centro totalmente voltado exclusivamente para o tratamento da escoliose, somos pioneiros na utilização de coletes 3D desde 2015. Você pode saber muito mais do que estas dicas de uso do colete no verão, visitando este link em nosso site. Estamos sempre atentos para oferecer as melhores informações e tratamento para escoliose. Se cuide! Esperamos que você aproveite bem o seu verão e que suas férias sejam especiais e divertidas! PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Colete 3D para escoliose NYRC Brace no IPOS

Hoje é o último dia do IPOS 2019 em Orlando na Florida. Neste evento IPOS 2019 International Pediatric Orthopeadic Symposium estão sendo discutidos os temas mais atuais referentes à Pediatria Ortopédica nos Estados Unidos, incluindo problemas de coluna como a escoliose. Este evento é promovido pelo POSNA Pediatric Society of North America e AAOS American Academy Orthopeadic Surgeons. Qual é a importância de participar neste evento? Muito grande. Sim, nossos parceiros então participando com o Colete 3D para escoliose NYRC Brace. Desde que firmamos a parceria para oferecer o melhor colete 3D para escoliose no Brasil, nos conectamos mais profundamente com o melhor COLETE 3D para tratamento de escoliose. Desde 2011 estamos conectados com o melhor tratamento fisioterapêutico especializado, Lembram quando a Dra. Patricia Italo Mentges se certificou como a primeira profissional brasileira a ter formação especializada no tratamento fisioterapêutico da escoliose? Este colete agora oferecido de forma exclusiva no Brasil pelo nosso Instituto traz uma solução efetiva e comprovada para os que precisam e é tema em vários painéis e apresentações neste seminário. Através de nossa trajetória como o centro número 1 de tratamento fisioterapêutico da escoliose, procuramos estar sempre associados a profissionais sérios que se destacam no seu trabalho. Assim são os nossos parceiros da East Coast Ortothic & Prothetic Corp dos Estados Unidos. Esperamos que neste importante evento estejam presentes médicos brasileiros em busca de conhecimento e aperfeiçoamento e tragam consigo a experiência dos que já utilizam os coletes 3D Rigo-Cheneau NYRC Brace. Temos a certeza que a partir de agora nossos pacientes não precisarão mais buscar o melhor colete para seu tratamento da escoliose no exterior pois o temos aqui. Parabéns à equipe da East Coast Ortothic & prothetic Corp. e NYRC Brace presentes nesse importante simpósio médico. Colete 3D para escoliose NYRC Brace esteve a disposição no Brasil até 2021 quando mudamos para nosso Colete Schroth 3D PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Exercícios para prevenir a escoliose – Mind the Gap

Exercícios para prevenir a escoliose Mind the gap A clara diferença entre a quantidade necessária de palavras para traduzir “Mind the gap” para o nosso idioma serviu de base para esse artigo. O exemplo destas 3 palavras de alerta em Inglês presentes nas estações de metrô para manter seu sentido original têm que gerar a seguinte frase “Observe atentamente o espaço entre o trem e a plataforma “. Tradução é uma atividade que requer a interpretação de um texto numa língua de partida para uma língua de chegada, criando assim um novo texto. Tradução portanto abrange a interpretação do significado de um texto em um idioma (texto ou fala de base) e a produção de um novo texto ou fala em outra idioma com sentido equivalente. Traduzir vai além. “Traduttore, Traditore“ Há um famoso jogo de palavras em italiano que diz “Traduttore, Traditore” (em português, “Tradutor, traidor”), pois todo tradutor teria de trair o texto original para conseguir reescrevê-lo na língua desejada. É uma tarefa complexa interpretar o texto original e moldar o seu texto de modo que este continue fiel sem perder características importantes do original. Já a tradução técnico-científica, é o ato de se traduzir textos e falas com termos específicos da área, exigindo de seu tradutor conhecimento não só do idioma mas dos termos a serem traduzidos. Mundo científico O mundo científico utiliza o idioma inglês para a divulgação de suas produções. Aqui no Brasil infelizmente ainda muito poucos profissionais ou estudantes da saúde tem acesso ou dominam a língua inglesa. Isso deixa uma falha, um vão, um “gap” importante e perigoso, pois deixa espaço para que outros leiam e “interpretem”por você! Exercícios Específicos para Tratamento da Escoliose Método Schroth No ambiente dos exercícios específicos para tratamento da escoliose baseado em evidências enfrenta-se a mesma situação. Como assim? A má utilização do termo, a interpretação equivocada, a divulgação nefasta, misturando, confundindo mais do que informando trouxe consigo consequências que infelizmente estamos começando a ver e sentir. Os exercícios específicos para escoliose são realmente exercícios na acepção da palavra? Em Inglês a palavra Exercises pode dar a impressão de que estamos falando de ações repetitivas de movimentos com o objetivo de obter-se uma performance física, mas com certeza os exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose vão muito além de uma série de movimentos. Ultrapassa e transcende a concepção do que normalmente se entende por exercício ou atividade física. Este com certeza é um exemplo perfeito dos problemas trazidos pela tradução e seu real significado. Os tão agora badalados “Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para Escoliose” do inglês PSSE [trazidos por nós desde 2011 para tratar os nossos pacientes] exigem formação específica original em CADA UM dos métodos e abordagens para serem utilizados no tratamento e exigem AINDA MAIS dos INSTRUTORES uma comprovada FORMAÇÃO OFICIAL COMPLETA agregada a muitos anos de prática e CAPACITAÇÃO com HABILITAÇÃO para INSTRUTOR. Somente a partir daí um profissional está apto a ensinar a técnica, método ou abordagem de tratamento em que foi certificado. SEAS, Schroth, BSPTS Atualmente os métodos ou abordagens que apresentam evidência de sua eficiência no tratamento da escoliose são: SEAS , Schroth – ISST e BSPTS. Cada um destes métodos e abordagens REQUEREM formação própria e certificação. O Instituto de escoliose Patricia Italo Mentges é atualmente o único centro de tratamento onde encontram-se dois profissionais com duas formações certificadas completas, SEAS e Schroth ISST. Para a sua segurança Exija do profissional a certificação original ou visite os sites originais. Exercícios para prevenir a escoliose “Cuidado com o vão” A tradução de “Mind the gap” poderia ser apenas : “Cuidado com o vão”, mas com certeza não cumpriria a importante função de chamar a atenção para os usuários do perigo que representa o vão entre a plataforma e o trem. Assim da mesma forma que “Cuidado com o vão” não revela o nível de gravidade das consequências, o termo “exercícios específicos para o tratamento da escoliose” não traduz a complexidade tanto para a aquisição de seu conhecimento como para a sua aplicação. Portanto tenha em mente e não se deixe enganar : “Mind the gap”!!! PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
6º Encontro Anual da Escoliose no Rio de Janeiro

Encontro Anual da Escoliose no Rio de Janeiro, o que é ? É um evento que possibilita a reunião de pessoas interessadas pela escoliose, seja porque são afetadas diretamente por ela, porque tem uma filha ou filho com escoliose, porque é amigo de alguém que tem, porque soube de uma história que o marcou, porque é da área da saúde, enfim os motivos do interesse podem ser muitos. Ao reunir estas pessoas o objetivo é informar, esclarecer e sensibilizar para que todos os presentes se engajem na causa da conscientização da escoliose. E porque é necessária a conscientização? Bem, a realidade da atenção básica de saúde para a escoliose no nosso país é praticamente nula. E é estranho que seja assim pois a escoliose, deformidade tridimensional da coluna vertebral, afeta segundo dados da OMS em torno de 4 milhões de brasileiros. A escoliose impacta a vida de muitas pessoas em todo o mundo. É por isso que há alguns anos se instituiu Junho, como o mês da conscientização da escoliose em vários países, e a cor verde como símbolo desta ação. Nós do Instituto Brasileiro de Escoliose e Projeto Escoliose Brasil já abraçamos esta causa há alguns anos desde 2013. E já estamos próximos da 6ª edição de nosso Encontro Anual da Escoliose no Rio de Janeiro! A escoliose afeta principalmente os adolescentes, mais meninas que meninos, mas não somente pois temos também os bebês e crianças, adultos e idosos. Sua apresentação mais comum é a idiopática (termo utilizado para quando não se sabe a causa). Tem característica evolutiva, ou seja, de agravamento, e por este motivo deve ser atrelada ao que instintivamente pensamos quando o nome escoliose é dito. Ao contrário do que muitas vezes se ouve que a escoliose é um problema postural. Isso é um erro que pode custar muito caro em todos os sentidos. A escoliose é uma patologia com história natural e características próprias muito mais complexas do que uma alteração postural. Precisamos urgentemente implantar sua detecção precoce e divulgar informações corretas. Informação correta é obtida de fontes fidedignas com base na ciência de qualidade. O Encontro Anual da Escoliose se destina a esclarecer o que é a escoliose, como ela se apresenta, suas consequências, tanto da sua evolução em si, como na vida dos que a têm e seus familiares e amigos. O Encontro também objetiva envolver as pessoas a ponto que abracem a causa, que se movam no sentido de, através de ações em conjunto, organizadas, com fins claros e objetivos, transformar a realidade da escoliose no Brasil. Muito do sofrimento que se percebe é desnecessário, sendo apenas do reflexo do descaso e da falta de conhecimento sobre o assunto e muitas vezes, infelizmente, de informações ultrapassadas ou não baseadas em ciência e que circulam na mídia. Venha ao nosso 6º Encontro Anual da Escoliose no dia 23 de Junho as 14:00h! Aprenda, Apoie, Abrace esta causa! PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Dores pelo uso do colete Milwaukee para escoliose

Dores pelo uso do colete Milwaukee Colete de Milwaukee para tratamento de escoliose idiopática do adolescente causa dor na idade adulta segundo pesquisa recentemente publicada. Os resultados de um estudo retrospectivo forneceram aos clínicos dados confiáveis sobre a incidência de dor e disfunção lombar e cervical no acompanhamento de longo prazo após completar um tratamento de escoliose. Foram analisados dados como dor nas costas e funcionalidade em mulheres adultas com escoliose idiopática adolescente (EIA), que haviam sido tratadas, utilizando dados radiológicos, clínicos e sociodemográficos. O objetivo foi elucidar os resultados a longo prazo da relação da dor nas costas e do pescoço e funcionalidade em um grupo de pacientes tratados durante a adolescência. Este estudo da função da coluna lombar e cervical, em um subconjunto altamente específico de pacientes, revelou que as pessoas com escoliose tratadas na adolescência com o colete de Milwaukee exibem limitações significativas nas atividades cotidianas, devido ao comprometimento causado pela dor na região lombar e no pescoço. Alguns dados: 30 (Trinta) pacientes pediátricas com escoliose idiopática – como indicado em Ortopedia Pediátrica e Tabelas de Traumatologia – e 42 (quarenta e dois) controles correspondentes à idade foram incluídos no estudo. A escoliose das pacientes foi gerenciada com o uso do colete de Milwaukee, que restringe o movimento e está associado à redução da atividade física. As meninas tratadas haviam usado o colete por uma média de 22,9 ± 0,31 horas por dia e por um total médio de 45,47 ± 20 meses (intervalo 24-104). Meninas no grupo de controle foram seguidas para uma média de 27,77 ± 3,30 anos (intervalo 23-35). Do final do tratamento ao acompanhamento (follow up), houve aumento médio de ângulo Cobb de 9,1 ± 7,64 na variação da curvatura da coluna vertebral (intervalo de 0-27) naqueles que haviam usado o colete. Os pacientes com dores pelo uso do colete Milwaukee para escoliose relataram maior dor em geral e maior disfunção relacionada à dor nas costas e no pescoço em comparação com os controles (P <0,001), conforme avaliado com as seguintes ferramentas: Revised Oswestry Lower Back Pain Disability Index, Rolland-Morris Questionnaire, Quebec Back Pain Disability Scale, Neck Disability Index, and Copenhagen Neck Functional Disability Scale. Além disso, os participantes com escoliose que usaram o colete Milwaukee durante a adolescência relataram maiores limitações para se levantar, caminhar, viajar, sentar, permanecer de pé, na vida social e mudanças na intensidade da dor em comparação com controles saudáveis (P <0,001). Este estudo de longo prazo, que abordou as dores pelo uso do referido colete para escoliose, foi publicado em dezembro de 2017, onde os pesquisadores exploraram resultados de no mínimo 23 anos após a conclusão do tratamento com esta órtese. Fonte: Misterska E, Głowacki J, Okręt A, Laurentowska M, Głowacki M (2017) Back and neck pain and function in females with adolescent idiopathic scoliosis: A follow-up at least 23 years after conservative treatment with a Milwaukee brace. PLOS ONE 12(12): e0189358. Vale acrescentar alguns pontos: O colete de Milwaukee tem sido um padrão de tratamento não cirúrgico para escoliose desde 1954. Muitos estudos foram realizados na década de 70. Porém nos centros especializados de tratamento da escoliose na Europa outros coletes vêm sendo desenvolvidos e demonstrando eficiência já há muitos anos, resultando em um baixo índice de cirurgia. Cabe aqui destacar e usar como referência atualizada quanto ao uso de órteses (coletes) para o tratamento da escoliose, o importante estudo realizado por Weinstein et al em 2013 que foi um divisor de águas a respeito da eficácia do colete no tratamento da EIA. Neste estudo nenhum dos coletes utilizados foi o de Milwaukee, demonstrando não fazer mais parte como instrumento terapêutico na atualidade. O Instituto de Escoliose tem o compromisso de buscar e oferecer o melhor tratamento e a melhor informação sobre o tratamento não cirúrgico da escoliose. Também oferece as melhores recomendações de órteses (coletes) fabricados a nível mundial que atendam às mais modernas premissas de qualidade e eficiência dos coletes 3D. O Instituto Brasileiro de Escoliose oferece a melhor formação específica para os profissionais dedicados ao tratamento da escoliose com os cursos oficiais das certificações internacionais das Escolas de tratamento aceitas pela Sociedade Internacional de Tratamento Ortopédico e reabilitação da escoliose – SOSORT. A ciência tem demonstrado uma evolução no campo do tratamento não cirúrgico da escoliose que precisa ser acompanhada e adotada por todos os profissionais envolvidos para o bem dos afetados pela EIA. Que as reflexões sirvam de possibilidade de mudança em prol de tratamentos mais eficazes. Link do estudo: Effects of Bracing in Adolescents with Idiopathic Scoliosis, Weinstein et al http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1307337 PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
As marcas do colete

A experiência de tratamento e a escoliose não acabam quando o médico diz que é hora de retirar o colete. Usar o colete é uma experiência única, onde podemos nos acostumar a viver com ele, como se fosse mais uma parte do nosso corpo. Para alguns, isso pode ser um fardo, para outros, um apoio e um suporte que protege, para outros ambas as coisas… mas em todos os casos, se você usou-o corretamente, o colete pode pertencer a você de uma forma muito profunda. Aqui, a experiência de uma leitora deste blog: “Para mim ficou muito longe no tempo usar o colete. tenho 40 anos e me puseram aos 12-13 anos. No começo no reduzi em nada minhas atividades. Jogava em uma equipe de basquete e só aguentei um ou dois jogos sem participar suplicando a minha mãe e ao meu treinador que me deixassem jogar. Com o colete. Não sei no que eles pensavam pois aquilo soava como um robô e no basquete há bastante contato. A fase crítica foi no colégio coincidindo com a adolescência… Ás vezes pedia uma amiga para ficar atrás de mim… mas o tempo foi passando e ele se tornou parte de mim. De tal maneira que ao acabar o tratamento sentia a falta dele.” Ao finalizar do tratamento com o colete é possível que permaneça uma memória, uma “marca”(“pegada”) da experiência vivida e pode se sentir a sua falta e seguir usando-o mesmo que ele não esteja mais. Isso pode acontecer tanto nos casos em que o tratamento tenha sido bem aceito quanto mesmo naqueles em que isto não tenha ocorrido. Nos casos em que durante todo o tratamento tenham surgido dificuldades em relação à aceitação da situação e você não tenha podido contar com recursos próprios ou de fora, finalizar o tratamento com o colete poderá parecer com o fim de todos os problemas. No entanto, o processo de aceitação é uma situação que fica pendente e não se desfaz de forma mágica com o desaparecimento do colete…você precisa fazer as pazes com sua escoliose, com o tratamento, com o médico e com todos os que têm tido uma relação próxima neste processo. Cada um tem seu tempo e tem que ser respeitado. A conclusão do tratamento com o colete pode ser uma grande oportunidade para dedicar atenção a si mesmo/mesma e tentar dar sentido quando o colete é visto de longe e toda a experiência vivida vai tomando perspectiva, forma e sentido. Então reiteramos o texto: A experiência de tratamento e a escoliose não acabam quando o médico diz que é hora de retirar o colete. * Texto de autoria da Drª Elisabetta D’Agata, psicologa e psicoterapeuta italiana Drª D’Agata, é doutora em Qualidade de Vida na Escoliose Idiopática e atualmente trabalha no Hospital Vall D’Hebron, Instituto de pesquisa em Barcelona, Espanha, com várias publicações científicas. Atualmente a Drª D’Agata tem uma parceria com o Projeto Escoliose onde oferece suas publicações para serem traduzidas para o português. PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
3º Encontro Anual Escoliose do Rio de Janeiro
Agora em 2015 estaremos realizando no dia 27 de Junho o III Encontro da Escoliose que contará com palestra motivacional de Livia Trivizol e com a presença do Dr José Miguel Gomez, médico ortesista que desenvolveu o colete 3D CAD-CAM GOSS SYSTEMS. Nós do Projeto Escoliose Brasil acreditamos ser fundamental a conscientização sobre esta patologia ainda tão desconhecida por aqui mas que atinge muitos brasileiros. É de muita importância falarmos e alertarmos sobre a patologia. E você, o que está fazendo ou pretende fazer para apoiar a campanha de conscientização da Escoliose? Junte-se a nós participando deste importante encontro. Av. Armando Lombardi, 1000 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro
Nossas ações em 2014
2014 Acaba, que venha 2015! Um ano de muitas ações e esperamos um próximo cheio de realizações. Neste ano de 2014 o Projeto Escoliose Brasil realizou muitas ações que resumiremos aqui. Mas ainda precisamos fazer mais, melhorar o nível de consciência sobre a escoliose, aumentar o número de atendimentos sociais e também aprovar na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro o Projeto de Lei que garanta a Triagem escolar nas escolas do estado. Também, o ano de 2014 foi cheio de ações produtivas. Em maio estivemos em Wiesbaden na Alemanha participando do 9º Sosort onde novamente fomos participes de uma nova ciência para o tratamento da escoliose. Nesse mesmo mês estivemos na cidade de Patos no interior da Paraíba ministrando curso para fisioterapeutas e médicos e participando de entrevistas em rádios locais. Também participamos de palestras na Universidades Estácio de Sá na cidade de Friburgo, estado do Rio de Janeiro e em uma das sedes – R 9 – da mesma Universidade em nossa cidade. Em junho realizamos nosso 2º Encontro de Escoliose no Rio de Janeiro com a presença de pais, pacientes e amigos e especialmente com a presença do Dr. José Miguel Gomez, médico cirurgião especialista em tratamento conservador da escoliose e criador do Sistema Goss de tratamento que inclui as órteses Goss. Neste ano formalizamos nossa parceria com Laboratório Gilete de Bogotá, Colômbia dirigida pelo médico Dr. José Miguel Gomez criador do Goss Systems para fabricação de órteses de última geração com produção baseada em CAD/CAM onde visa primorosamente atender de forma correta a função de uma órtese para escoliose. Assim muitos de nossos pacientes hoje utilizam esta órtese onde temos alcançado excelentes resultados. A partir do mês de Julho, o Projeto Escoliose também passou a traduzir os textos publicados no site do Dr. Fabio Zaina sob sua autorização e a partir desse momento passou também a oferecer em seu site seus artigos em português de nossa tradução. Dr. Fabio Zaina é o atual presidente 2014-2015 do SOSORT. E neste mês de dezembro tivemos a oportunidade de visitar as instalações de produção do Colete Goss em Bogotá, certificando-nos assim mais uma vez do eficiente trabalho realizado pelo Dr. Gómez e neste caso extensivo à sua equipe e família. Entendemos que o mais importante feito alcançado neste ano foi a aprovação do Projeto de Lei que garante nas escolas públicas do Estado do Rio de Janeiro a criação da semana da conscientização da escoliose. Este sim é um grande passo onde devemos agradecer ao Deputado Alexandre Correa que acreditou neste nosso grande objetivo que é levar conhecimento sobre a doença à grande população de nosso estado. Também neste mês foram concluídas com pareceres favoráveis nas 3 comissões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro o outro Projeto de lei que garantirá a Triagem escolar no âmbito das escolas pública estaduais. Esperamos que neste ano que começa, esta proposta possa ser votada no plenário da Câmara estadual.
Tratamento da escoliose com Exercícios – SRS

Tratamento da Escoliose com Exercícios e o SRS – Tradução No post Exercícios fisioterapeuticos para Escoliose e o SRS, informamos sobre uma declaração feita pelo Presidente da Comissão não cirúrgica do SRS Scoliosis Research Society. Como sabemos, grande parte de nossa população não tem alcance ao aprendizado de outros idiomas, por este motivo fazemos questão de que nossa população tenha acesso às informações relevantes quanto ao tratamento da escoliose especialmente no mundo afora pois, lamentavelmente, no Brasil não contamos com pesquisas nem evidências de trabalhos sobre o tratamento não cirúrgico da escoliose, isto motivou a tradução. O texto abaixo foi publicado dias após o término do SOSORT 2014 realizado na cidade de Wiesbaden na Alemanha no mesmo mês de Maio. O Projeto Escoliose esteve presente neste importante evento científico e pode constatar que hoje não pode-se mais falar em inconsistência terapêutica ou de não haver evidências sobre o trabalho que muitos fazem ao redor do mundo em pro do tratamento não cirúrgico da escoliose. Tradução livre Link original: http://www.srs.org/news/index.php?id=521 Exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose: Scoliosis Research Society M. Timothy Hresko, MD: Presidente da Comissão não cirúrgica da SRS 19 de Maio de 2014 Exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose (EFEE) têm sido propostos como um tratamento suplementar ao tratamento ortótico ( coletes ortopédicos) de escoliose para evitar a deformidade progressiva em crianças e adolescentes. EFEE também têm sido aplicados para pacientes adultos com dor associada a deformidades da escoliose. Os princípios comuns dos EFEE envolvem correção automática, alongamento e expansão da parede torácica com a integração da postura “corrigida” em atividades de vida diária. Foram propostos vários programas para tratamento de escoliose em toda a Europa. Um dos proponentes iniciais foi Katharina Schroth da Alemanha, que estabeleceu uma clínica para tratamento de escoliose baseado em um conceito de spa (internação). A técnica de Schroth evoluiu para uma avaliação e um regime de tratamento intensivo inicial para incluir um programa residencial de várias semanas de duração, com sessões de terapia de grupo e individuais seguidos de exercícios diários realizados em casa e sessões periódicas de fisioterapia. Outras “escolas” fisioterapêuticas de escoliose têm evoluído a partir do conceito Schroth incluindo a Escola Schroth-Barcelona (BSPTS), onde os exercícios são aprendidos em regime ambulatorial. Há diferentes abordagens também desenvolvidas na Europa como SEAS na Itália, Dobomed e FITS da Polônia, e Side-Shifting de Inglaterra, para citar alguns *. Um fisioterapeuta pode incorporar princípios de várias dessas “escolas” no tratamento individualizado do seu paciente com escoliose enquanto trabalha com uma equipe de reabilitação formada por fisioterapeutas, ortesistas e médicos. Exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose têm sido utilizados juntamente com os coletes ortopédicos no tratamento da escoliose idiopática progressiva. A combinação das duas modalidades pode oferecer vantagens sobre outros planos simplificados de tratamento. No presente momento, não há evidências a serem oferecidas que suportam EFEE em substituição às órteses no tratamento da escoliose idiopática progressiva. Apesar de algumas evidências terem demonstrado a superioridade de alguns programas EFEE em comparação com exercícios e / ou grupos controles não-específicos, ainda está muito cedo para fazer uma declaração geral sobre a sua aplicabilidade. A maioria dos estudos na literatura é baseada em séries de casos de pacientes selecionados que são gerenciados em clínicas especializadas em escoliose. É incerto se os resultados do tratamento podem ser expandidos para a população em geral. Além disso, ainda se fazem necessárias avaliações para determinar se os efeitos da EFEE podem ser mantidos e se a escoliose não se deteriora com o tempo. Os programas de tratamento que enfatizam os mesmos princípios do EFEE estão sendo investigados por seu potencial de aplicação em um ambiente comunitário que é típico na América do Norte. No presente momento, há forte evidência que apoia o uso de colete ortopédico no tratamento para escoliose moderada e para o tratamento cirúrgico da escoliose progressiva em adolescentes ou escoliose dolorosa em adultos. A detecção precoce da escoliose é fundamental para otimizar o atendimento de pacientes com deformidades da coluna vertebral. A detecção precoce envolve exame físico da coluna vertebral para a população em risco,no caso adolescentes por todos os prestadores de cuidados da saúde. Subsequentemente, podem ser estabelecidos programas de tratamento individualizado para pacientes nos quais tenham sido detectados uma deformidade. A Sociedade de Pesquisa da Escoliose ( Scoliosis Research Society – SRS) e seus membros apoiam ativamente o tratamento ideal para cada paciente que pode incluir métodos de tratamento não-cirúrgico, cirúrgico e combinados. A SRS apoiou e continuará a apoiar estudos piloto de investigação para o papel dos exercícios no tratamento da escoliose. A SRS em conjunto com a Sociedade Internacional de Tratamento Ortopédico e Reabilitação da Coluna Vertebral (SOSORT) está em processo de desenvolvimento de diretrizes de pesquisa para o estudo do método de tratamento para escoliose que inclua órteses, exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose e outras associações (combinações) de tratamento. Nota do tradutor/ Apenas estes métodos e abordagens apresentaram e apresentam pesquisas científicas e estudos de qualidade. Quando o autor afirma “para citar alguns” apenas a Escola de Lyon seria acrescentada. Fora destes métodos e técnicas nenhum outro apresentou evidências e/ou pesquisa científica de relevância. AJUDE-NOS A PROMOVER O CONHECIMENTO SOBRE A ESCOLIOSE, COMPARTILHE ESTE POST PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
2º Encontro Escoliose Sucesso Total

2º Encontro Escoliose Sucesso Total O 2º encontro de Escoliose no Rio de Janeiro que aconteceu dia 07 de Junho para celebrar o mês de conscientização mundial da escoliose foi um sucesso total. Foi realizado no Barra Life Medical Center com o apoio de Vicente Maués seu Diretor de Marketing. O Encontro teve a presença internacional do Dr. José Miguel Gómez, médico cirurgião, criador do GOSS (Gomez Orthotic Spine System) que relatou sua experiência de vida ao optar pelo tratamento não cirúrgico da sua filha, diagnosticada com escoliose infantil aos 11 meses de idade. Atualmente o Dr. Gómez exerce suas atividades em Saint Petersburg, Florida nos Estados Unidos. Muitos estiveram presentes entre pacientes, pais e amigos inclusive provenientes de outros estados. A experiência do encontro foi gratificante para todos refletindo um ambiente de cordialidade e festa. Todos os anos o Projeto Escoliose pretende manter este evento como marco significativo pela conscientização da escoliose. Que venha o 3º Encontro em 2015, aguardamos todos vocês. Foto: Peterson de Almeida
Colete para escoliose funciona

Colete para escoliose funciona O debate sobre a eficacia do colete para escoliose idiopática parece estar chegando a uma conclusão O estudo Effects of Bracing in Adolescents with Idiopathic Scoliosis “Efeitos da Órtese em adolescentes com escoliose idiopática” demonstrou a capacidade do colete em alterar positivamente a historia natural da escoliose. Foi recentemente publicado no New England Journal of Medicine, uma das revistas médicas mais respeitadas do mundo. Nada de novo para nós, mas sim um reconhecimento por aqueles que nos últimos 20 anos tem-se concentrado tão somente na cirurgia para o tratamento da escoliose . Colete 3D Schroth Quando o colete para escoliose funciona? Neste estudo sobre o colete foram incluídos meninos e meninas que apresentavam uma curva entre 20 e 40 graus Cobb. Os dados obtidos mostraram que com o uso do colete obteve-se um resultado positivo em 75% dos casos, enquanto que para aqueles que não estavam em tratamento, a piora da escoliose naturalmente os levou a mais de 50 graus, em média, ou seja, um em cada dois! Portanto este estudo tem revolucionado as perspectivas de tratamento! Na verdade, apesar da ênfase dada a este estudo, nós italianos só obtivemos confirmações. A eficácia do colete para a escoliose já havia sido demonstrada em vários estudos observacionais. Infelizmente, há também estudos negativos, nos quais os resultados foram ambíguos, e que haviam colocado em dúvida os resultados positivos. Então se trata de identificar quais são os casos mais indicados para tratamento com colete e aqueles que tem necessidade de outras terapias. Assim, o colete é a única maneira de parar a escoliose? Não, não é a única maneira, mas hoje em dia é a mais forte e mais eficaz em casos de risco de cirurgia. Existe uma hierarquia no campo da terapia, e antes de chegar ao colete, em situações menos graves, há espaço para exercícios específicos que podem reduzir drasticamente a necessidade de recorrer ao colete, e assim, indiretamente diminuir as taxas de cirurgia. Este é mais um texto publicado no site do Dr. Fabio Zaina, traduzido sob autorização pelo Projeto Escoliose. O Instituto de Escoliose em concordância com as diretrizes da SOSORT faz as melhores recomendações de órteses fabricadas ao redor do mundo que apresentam evidência científica de sua eficiência.
Curso Escoliose para Fisioterapeutas
Em Abril a Dra. Patrícia Italo Mentges estará ministrando o curso Escoliose Idiopática do Adolescente para fisioterapeutas. É mais uma edição deste curso que tem permitido a tantos profissionais da fisioterapia obter conhecimentos específicos para uma abordagem segura do tratamento conservador da escoliose O resultado deste curso de escoliose idiopática do adolescente leva a uma quebra de paradigmas com referência à ótica do tratamento conservador assim como uma revisão de conceitos terapêuticos Desde o começo, a Dra. Patrícia vê a importância da qualidade do profissional no tratamento da doença sem supervalorizar métodos, mas sim o profundo conhecimento da Escoliose Idiopática do Adolescente. Na graduação de fisioterapia a escoliose é abordada superficialmente, propiciando um equivoco grave onde se entende a escoliose como uma alteração postural. A postura é um componente desta complexa patologia multifatorial. O profissional deve estar preparado para distinguir quando está diante de uma escoliose estruturada e potencialmente progressiva. O curso de escoliose idiopática para fisioterapeutas proporcionará o conhecimento necessário, atualizado e baseado em evidências científicas.
Colete na escoliose infantil
Refletindo sobre 2013

Refletindo sobre 2013! Refletindo sobre 2013 porque esta terminando mais um ano e é tempo de olhar um pouco para trás, apenas um pouco, olhar para o ano 2013. O Projeto Escoliose completou dois anos e até parece pouco, mas muito já foi realizado. Em 2013 atendemos a mais de 500 consultas via nosso site sobre os mais variados assuntos em que a escoliose esteve envolvida. Nossa intenção nunca foi ser um centro geral de informações, mas a realidade de nosso país também nos compele a assumir mais um papel, ser um centro de informações. Neste ano em Abril, o Projeto Escoliose na pessoa da Dra. Patrícia Mentges, co-fundadora, teve a oportunidade de visitar o CREFITO 2 (RJ-ES) e ser muito gentilmente recebida pela Presidente da Autarquia Dra. Regina Figueiroa. No encontro foi abordada a importância do tratamento conservador (não cirúrgico) da escoliose o do significado da atuação do fisioterapeuta especializado nesse contexto. Em 22 de Junho foi realizada a primeira e mais inovadora ação em prol da integração dos portadores de escoliose no Rio de Janeiro, “I Encontro de Portadores de Escoliose no Rio de Janeiro” que ultrapassou as fronteiras do nosso estado quando contou também com participantes de São Paulo, Paraíba e Minas Gerais. Para este evento tivemos o valioso apoio de algumas instituições e pessoas que se identificam com nosso trabalho. Temos que agradecer expressamente ao Condomínio Barra Life através da sua administração, onde foi realizado o evento, ao Hotel Entremares que ofereceu desconto aos participantes de fora do nosso estado; às empresas como a Indústria de Sucos GreenDay, ao Hortifruti S/A, Serra&Mar Rações, GAA-Gouvêa Advogados Associados, Formiguinha Chic e às pessoas como Chef Luiz Otávio Castro e Fotografa Livania Monteiro e também muito especialmente às Senhoras Claudia Franco Neto e Gilda Pessoa . Durante todo o ano, a Dra. Patrícia Mentges teve a oportunidade de ajudar a esclarecer de forma consistente a questão do tratamento conservador da escoliose. Ela esteve presente em vários eventos onde realizou palestras, entre elas Na Policlínica Naval Nossa Senhora da Gloria e na XIV Jornada Científica do Crefito-2 no Rio de Janeiro. Também viajou até Porto Alegre onde palestrou no Centro Universitário Metodista – IPA e no Grupo Funcional. O número de atendimentos teve um crescimento significativo com uma grande parcela de atendimentos sociais. Esperamos então continuar nosso esforço sem medidas para ajudar aos que em nosso país não contam com auxílio no que se refere ao tratamento da escoliose idiopática do adolescente. PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Colete para Escoliose sua prescrição

Colete para Escoliose: sua prescrição Colete para escoliose: Há casos em que não é indicado? Que curva deve ter a coluna? Por quanto tempo deve ser usado o colete? São tantas perguntas que muitas vezes não são respondidas. Segundo o ISICO (Istituto Scientifico Italiano Colonna Vertebrale ) partindo de um pressuposto que cada avaliação é subjetiva, vai depender da situação de cada paciente. Sabemos da literatura que em idade adulta, escolioses acima de 30º Cobb podem continuar a evoluir e criar alguns problemas como dor nas costas. Esta probabilidade aumenta progressivamente à medida que nos afastamos do limiar de 30° para tornar-se quase uma certeza na escoliose de 45°- 50°, onde está o limite para a cirurgia. Por conseguinte, o objetivo do tratamento conservador, tanto quanto possível, é chegar ao fim do crescimento (Risser 5) com uma escoliose abaixo de 30° ou tão próximo quanto possível desta graduação. O tratamento segue passos com base na gravidade das escolioses que naturalmente são tratadas pelo médico com base em vários outros fatores (período de crescimento, fator de risco de piora, familiaridade, preferencias dos paciente/pais…). • A escoliose menor que 13-15° Cobb – Observação e exercícios específicos se houverem risco agravamento significativo. • A escoliose menor que 20° Cobb – Exercícios com controles de 3-4/6 meses dependendo do estagio pubertário. • A escoliose entre 20° e 25°, é possível escolher entre exercícios ou colete elástico – não existente no Brasil – (raramente se escolhe colete rígido), com base no estagio puberal e a estética. A dosagem do uso do colete rígido será escolhida pelo médico com base na maturidade óssea e a estética. • A escoliose entre 25° e 30° , uso de colete elástico ou rígido com a dosagem de horas de uso com base no estagio pubertário e a rigidez da curva, podendo ser por tempo integral 23/24 horas ou parcial 18/24 horas. • Escoliose maior que 30° uso de colete rígido com base na expectativa de crescimento do paciente e a rigidez da curva, por tempo integral. (Certamente tempo integral 30-40°) Para que a terapia do colete surta efeito, se recomenda um uso de pelo menos 23/24 horas diariamente para depois diminuir progressivamente 1hora e depois 2 horas por um período de 4-6 meses. Se o caso permitir, pode-se começar com menos horas de uso diário, no entanto não pode ser inferior a 18 horas por dia, caso contrário não é terapêutico. A dosagem depende também do Risser (teste de avaliação do crescimento de coluna). Não pode ser usado por menos de 18 horas se o Risser não chegar a 3 (porque até essa idade óssea a escoliose continua a dar surtos de piora e se o colete é usado num número inadequado de horas, corre-se um risco de agravamento da escoliose). Este texto foi publicado antes da publicação do estudo sobre a comprovação científica do uso de colete. Publicado no Blog do ISICO em 22/03/2013. Tradução autorizada PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Junho – mês da conscientização da Escoliose

Conscientização da escoliose, junho seu mês. Conscientização da escoliose, hoje se inicia o mês internacional ao redor do mundo. Nós do Projeto Escoliose Brasil queremos nos somar a este grande esforço que no mundo todo se faz para que a sociedade tome consciência desta patologia. Segundo a Organização Mundial da Saúde, de 2 a 4 % da população sofre de escoliose, em contas simples seria algo em torno de 6 milhões de brasileiros. A questão aqui não se trata apenas deste número gigantesco do nosso povo que sofre, se trata sim do descaso claro por parte das políticas de saúde governamentais onde não incluem a escoliose como uma patologia de fácil prevenção e quando identificada prematuramente pode significar toda a diferença na vida de um brasileiro ou uma brasileira. O que nós encontramos facilmente nos meios de saúde como “solução” é a cirurgia. Esta sem dúvida estará no fim mas nunca será o inicio da solução. Conscientização da escoliose – sua importância É importante que se tenha consciência de que na grande maioria dos casos não será preciso chegar à cirurgia, pois os estudos apontam que tão somente, menos de 20% do total dos casos chegará à cirurgia. Trata-se de casos onde apesar de terem se usado todas as alternativas de um tratamento conservador, evoluirão e tão somente poderão acabar num centro cirúrgico. Mas afinal porque quase sempre encontramos opiniões dizendo que só uma cirurgia trará solução à escoliose? A resposta é muito simples: NÃO ENCONTRAMOS POLÍTICAS DE SAÚDE VOLTADAS PARA A DETECÇÃO PRECOCE E A QUASE INEXISTÊNCIA DO TRATAMENTO CONSERVADOR (tratamento não cirúrgico) ou se resumindo este apenas à utilização de colete ortopédico que em muitos casos no Brasil, os modelos recomendados ultrapassam mais de 40 anos desde o início de sua utilização. Sim, porque o que encontramos no Brasil são coletes que já não fazem parte de estudos por estarem sendo considerados obsoletos (opiniões reiteradamente afirmadas em congressos internacionais de tratamento conservador). Dentro do tratamento conservador também negligencia-se um outro componente que são os exercícios terapêuticos especializados para escoliose (PASSARAM A SER DENOMINADOS COMO EXERCÍCIOS FISIOTERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS PARA ESCOLIOSE, cometário atualizado), em grande parte pela falta de profissionais especializados e/ou devidamente habilitados e em outra pelo desconhecimento de certos setores envolvidos no tratamento da escoliose, de que existem alternativas para tentar conter o crescimento das escolioses idiopáticas estruturadas. Hoje é um dia para celebrar com esperança as jornadas vindouras que trarão o conhecimento que a escoliose afeta muitos brasileiros no seu dia a dia e que poderão num futuro próximo contar com todo auxílio que merecem. Assim, queremos nós do PROJETO ESCOLIOSE BRASIL, ajudar de alguma forma a mudar esta tão ignorada realidade em que vivem os portadores de escoliose e suas famílias que sofrem juntas ao tentarem encontrar o melhor tratamento. Possam os portadores de escoliose saber que não são os únicos que sofrem e que além de superá-la, podem também ajudar a outros que sofrem muitas vezes em silencio por não contarem a quem recorrer. Para coroar este mês de reflexão que é dos portadores de escoliose, dos médicos que tratam de forma séria esta patologia, dos fisioterapeutas que diante de uma crua realidade tentam se aperfeiçoar para melhor atender, vamos encerrá-lo com um encontro promovido pelo nosso projeto. O 1º Encontro de portadores de Escoliose no Rio de Janeiro que acontecerá no dia 22 de junho de 2013 no Barra Life Medical Center, na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro. Este ano será o primeiro de muitos outros que virão e que sirva de inspiração para que em outras cidades a partir de agora organizem encontros semelhantes, permitindo aos portadores encontrar outros iguais que estão em busca de uma qualidade de vida que todos têm direito. (PARECIA UMA PROFECIA, comentário atualizado) Força a todos e que nossas vidas comecem a mudar porque todos merecemos ser felizes! Para que o mês de Junho – mês da conscientização da Escoliose se transforme no mês brasileiro da conscientização da escoliose! Um grande abraço a todos estes guerreiros encoletados, operados ou não! PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Escoliose e a tridimensionalidade
A escoliose e a sua Tridimensionalidade? Sim! Dimensão, em matemática, tem a ver com a noção de grau de liberdade. Transportá-la para o ser humano, nos leva ao movimento, que, para nós fisioterapeutas, é sinônimo de função, do nosso principal objetivo, restabelecer total ou parcialmente a função perdida. Você se lembra das dimensões? Largura, altura e profundidade? No ser humano as dimensões se relacionam com os tres planos de movimento, e cada um deles orienta movimentos específicos no espaço. O maior problema para a percepção da complexidade que cerca a escoliose é sua imagem na radiografia. Podemos ser enganados devido as duas dimensões (altura e largura no RX); vemos um grande C ou um S, o que nos leva a imaginar que a coluna se deslocou apenas lateralmente. Esse é um grande engano… e pior, um engano comum, pois na biomecânica da coluna vertebral quando há um deslocamento lateral é porque ela já rodou. Para uma vértebra se deslocar lateralmente ela precisa girar. A rotação vertebral tem relação com o terceiro plano, o horizontal ou a 3ª dimensão que infelizmente é muitas vezes ignorada. Essa ideia errônea e limitada levou a anos de abordagens inadequadas, e por conseguinte ao descrédito dos médicos a respeito da contribuição do tratamento fisioterápico na escoliose. Voltemos então aos planos da escoliose e sua tridimencionalidade: ao olharmos uma pessoa de lado – plano sagital – podemos perceber se há curvas em excesso (hiper-cifose, hiper-lordose), ou ainda a falta delas (costas planas); de frente ou de costas – plano frontal ou coronal – podemos perceber se há deslocamentos laterais (escoliose); mas uma outra visão que seria de cima para baixo – plano transversal – nos permitiria observar a presença de rotação – ombro ou quadril mais anterior que o outro e da coluna vertebral que é a escoliose. Hoje há um exame denominado ressonância nuclear magnética em 3D, ou seja, em 3 dimensões que nos dá uma ideia clara sobre o que vemos. Também temos o exame radilógico EOS. Porém esste exames não estão a disposição de todos devido a seu alto custo. No tratamento fisioterápico da escoliose, com a utilização ou não de colete ortopédico, é indispensável a noção de tridimensionalidade. O fisioterapeuta deve montar seu plano de tratamento com exercícios baseados na tridimensionalidade e o paciente tem que ter a consciência de que sua alteração postural ocorre nos três planos do espaço. Resumindo: a escoliose e a sua tridimensionalidade não é assunto recente mas, por vários motivos, ainda é ignorada por muitos. Vamos então na direção de sua compreensão e utilização, o que nos permitirá alcançar os resultados que almejamos. Extraido do Blog pessoal da Dra. Patricia Italo Mentges – Fisioterapia para seu bem estar Somente o Instituto de Escoliose oferece no Brasil o colete 3D Rigo -Cheneau NYRC em conjunto com o Método Schroth no mesmo lugar. Em 01/03/2013 publicávamos este artigo, veja há quanto tempo estamos nesta luta pela conscientização correta da escoliose. Atualizado em 02/02/21
Escoliose, minha filha tem? Como não vi isso antes
