Identificando as armadilhas da internet
Na Internet há informação correta mas também há, infelizmente, muita incoerência e marketing inadequado com fontes que levam a erros que culminam em prejuízos e levam sérias consequências aos afetados pela escoliose.
Com o objetivo de ajudar você a perceber se está diante de um artigo confiável ou quando as informações são descartáveis criamos esta série baseada num artigo que aborda erros comuns em pesquisa de escoliose.
A parte I aborda critério de inclusão que traduzindo para uma linguagem compreensível:
– ESCOLIOSE Idiopática não é uma questão de postura, mas uma deformidade tridimensional da coluna vertebral e do tronco.
O critério que define escoliose exige:
1) 🎯 uma curva maior do que 10º de Ângulo de Cobb
2) 🎯 presença de rotação vertebral na radiografia
3) 🎯 presença da giba (lado mais alto que o outro quando o tronco está flexionado a frente), medido pelo Ângulo de Rotação de Tronco.
⚠️ Se uma escoliose postural, que de fato não é escoliose, for confundida com uma escoliose estruturada verdadeira, então os resultados dos tratamentos propostos para crianças, que na verdade não têm escoliose, são obviamente adquiridos!
Alguns estudos informam claramente que estão abordando as escolioses posturais, mas um leitor pode se confundir.
O que você lê sobre escoliose é confiável?
Então: quando você lê sobre resultados (em estudos, sites ou páginas de profissionais) apresentando redução significativa de curva em um grupo grande de pessoas com escoliose, CUIDADO!
Você está diante de uma informação tendenciosa pois quem conhece realmente como se comporta uma escoliose idiopática ou estruturada sabe a dimensão de sua complexidade e o desafio de se obter um bom resultado que deve sempre começar por : conter a piora da evolução da curva.
Este é um dos critérios de inclusão para as pesquisas em escoliose, ou seja, apenas, escolioses estruturadas e não as posturais e também não misturar os dois tipos em um estudo ok? Isso induz ao erro!