Hoje tivemos a feliz oportunidade de saber como o Projeto Escoliose vem alcançando importância no âmbito do tratamento conservador da escoliose idiopática.
O Dr. Fabio Zaina, médico cirurgião e especialista no tratamento conservador da escoliose idiopática do adolescente publicou em seu site na Itália, uma clara descrição e reconhecimento das atividades do Projeto Escoliose Brasil.
Queremos agradecer o incentivo que promove e nos motiva a continuar esta árdua tarefa que é implantar a conscientização do tratamento conservador da escoliose no Brasil.
Aqui o texto traduzido do site em italiano:
“Projeto Escoliose Brasil: Tratando a escoliose no Brasil.
O Projeto Escoliose nasceu da ideia e do esforço conjunto de três profissionais brasileiros com diferentes habilidades: Patrícia Italo Mentges, fisioterapeuta; a jornalista Julia Barroso, tratada cirurgicamente de sua escoliose e Hector Muñoz Catalan, administrador com larga experiência em gestão.
Juntos criaram um projeto que tem por objetivo elevar o nível de tratamento da escoliose no Brasil.
É um projeto ambicioso, pois as lacunas do tratamento conservador nesse país são muitas. Mas o entusiasmo, o desejo de melhorar e elevar o padrão de atendimento, sobretudo o desejo de estabelecer uma abordagem científica, está fazendo desse Projeto um marco nacional bem como um parceiro de projetos internacionais.
Além do site, o Projeto Escoliose também criou um blog, onde são relatadas as últimas informações sobre a escoliose e seu devido tratamento conservador, notícias internacionais, resultados de pesquisas e congressos.
O objetivo deste projeto é criar uma equipe multidisciplinar através de uma abordagem científica e eficaz para a escoliose idiopática, a fim de reduzir tanto o impacto dos estirões de crescimento, quanto o psicológico e o social desta doença que muitas vezes é insidiosa e debilitante. Ajudar os pacientes jovens de uma forma competente, bem como estabelecer uma empatia é um desafio para todos os profissionais que lidam nesta área, mas a abordagem da equipe do Projeto Escoliose está, sem dúvida, de acordo com esses princípios. Esperamos que iniciativas semelhantes se espalhem pelo Brasil, um enorme país, quase um continente em que a necessidade de aumentar a qualidade da terapia seja fortemente sentida por médicos e fisioterapeutas.
A equipe do Projeto Escoliose tem participado nos últimos anos de cursos de tratamento com exercícios para a escoliose (SEAS) organizados pelo ISICO e em congressos como o SOSORT, entrando em contato com a realidade mais atualizada no campo internacional como parte do tratamento conservador da escoliose idiopática do adolescente.”
A escoliose na minha filha não é idiopática pois é de origem genética. Já afetadas na família estão a vó materna, a tia e a prima (filha desta mesma tia), sendo ela (hoje aos 12 anos) a quarta pessoa da mesma família. As outras 3 já usaram o colete. Essa fisioterapia especializada só se aplica a escoliose idiopática?
Prezado Paulo Cesar, as escolioses idiopáticas têm um componente genético, já que grande parte delas apresentam histórico de presença na família. Então na verdade muitas vezes, não todas, é tida como hereditária. São classificadas como idiopáticas por não terem sido esclarecidas a(s) sua(s) causa(s).
Se a escoliose da sua filha foi diagnosticada como genética, é porque ela é secundária ou faz parte de uma patologia, ou síndrome; qual é a patologia ou alteração encontrada além da escoliose?
A abordagem especializada que adotamos foi desenvolvida para escoliose idiopática, ou seja, uma escoliose que apareça depois do nascimento não associada a nenhuma outra patologia, mas se aplica a outros tipos de escoliose desde que o acometido tenha idade, compreensão ou capacidade cognitiva de poder repetir as atividades propostas no tratamento.
Para poder melhor ajudá-lo sugerimos visitar nosso site http://www.projetoescoliose.org na aba atendimento e preencher o formulário com os dados solicitados.
Muito obrigado pela visita ao nosso blog
Um abraço