A missão do Projeto Escoliose


Historicamente a escoliose é oculta pela vergonha, pelo medo da rejeição e pela própria ignorância. O portador da patologia sente-se assim envergonhado, rejeitado, principalmente na adolescência (fase da vida já tão sensível), que corresponde a mais de 85% dos casos de escoliose. Segundo a OMS – Organização mundial de Saúde – de 2 a 4% da população mundial é acometida pela escoliose.

Entendemos que a ignorância a respeito da escoliose é ampla desde os próprios pacientes e seus cuidadores, a sociedade em geral até os profissionais da área da saúde.

O que nos motiva a agir é a percepção do sofrimento gerado por essa anomalia. Esse sofrimento é principalmente psicológico, pois em pouquíssimos casos os portadores encontram alternativas de tratamento e informações adequadas.
Existe a necessidade de levar a conhecimento público, não somente aos portadores de escoliose, de que em boa parte do mundo, principalmente na Europa, já se encontram ferramentas para amainar tanta angústia.
Apesar de essas informações existirem, ainda não estão canalizadas para alcançar os necessitados. Estes são os portadores, seus cuidadores, os profissionais de saúde, os profissionais de educação, entre muitos outros.
Exemplo: um bom percentual dos tratamentos de escoliose demanda o uso de colete ortopédico, que em si já gera desconforto, dor e rejeição. O jovem é colocado diante de uma situação “sem saída”, onde não recebe nenhum apoio, nenhum amparo que o prepare, nem a seus pais, para essa nova vida que poderá durar alguns anos. Muitos não suportam essa nova realidade e acabam abandonando ou usando parcialmente o colete e, consequentemente se depararão com a última alternativa que é cirúrgica.

Objetivando tentar aliviar esse tão sofrido processo decidimos criar um grupo multidisciplinar de suporte para a escoliose. Composto por profissionais da área da saúde: fisioterapeutas, médicos, psicólogos, e também educadores, assistentes sociais entre outros.

Apesar de vislumbrar um centro multidisciplinar de tratamento num futuro que esperamos não muito distante, precisamos de ações imediatas.

Assim já criamos ações coordenadas iniciadas com informações sobre a patologia na mídia: debate sobre escoliose na Radio Roquete Pinto, Programa ………. na Globo News de televisão sobre escoliose, entrevista para o site do Crefito (Conselho Regional de Fisioterapia), várias notas em revistas, jornais e internet.  Além disso, já contamos com uma iniciativa inovadora, um site em um formato onde podemos expor através de programas semanais – vídeos – abordando a patologia. Criamos também um site informativo, além dos Blogs pessoais de Julia Barroso jornalista e escritora “A menina da coluna torta” – onde também contamos com um excelente meio de informar através do maravilhoso livro com o mesmo título “A menina da coluna torta” – e de Patrícia Mentges fisioterapeuta especializada em escoliose “Fisioterapia para seu bem estar”.

No  ano de 2014 como em anos anteriores, o Projeto Escoliose esteve presente no Congresso SOSORT em Wiesbaden – Alemanha onde como sempre foram apresentadas as últimas novidades com relação ao tratamento conservador (não cirúrgico)  ao redor do  mundo.

Dra. Patricia Mentges  teve oportunidade de ministrar o  Curso “Porque tratar a Escoliose Idiopática” na cidade de Patos no estado da Paraíba numa iniciativa da Faculdade de Medicina da Universidades Integradas de Patos – FIP.

 O centro multidisciplinar será o Instituto de Escoliose e Coluna Vertebral.

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