Exercícios para prevenir a escoliose – Mind the Gap

Exercícios para prevenir a escoliose

Exercícios para prevenir a escoliose

Mind the gap

A clara diferença entre a quantidade necessária de palavras para traduzir  “Mind the gap” para o nosso idioma serviu de base para esse artigo. 

O exemplo destas 3 palavras de alerta em Inglês presentes nas estações de metrô para manter seu sentido original têm que gerar a seguinte frase “Observe atentamente o espaço entre o trem e a plataforma “. 

Tradução é uma atividade que requer a interpretação de um texto numa língua de partida para uma língua de chegada, criando assim um novo texto. 

Tradução portanto abrange a interpretação do significado de um texto em um idioma (texto ou fala de base) e a produção de um novo texto ou fala em outra idioma com sentido equivalente. 

Traduzir vai além.

 Traduttore, Traditore

Há um famoso jogo de palavras em italiano que diz “Traduttore, Traditore” (em português, “Tradutor, traidor”), pois todo tradutor teria de trair o texto original para conseguir reescrevê-lo na língua desejada.

É uma tarefa complexa interpretar o texto original e moldar o seu texto de modo que este continue fiel sem perder características importantes do original.

Já a tradução técnico-científica, é o ato de se traduzir textos e falas com termos específicos da área, exigindo de seu tradutor conhecimento não só do idioma mas dos termos a serem traduzidos. 

Mundo científico

O mundo científico utiliza o idioma inglês para a divulgação de suas produções. Aqui no Brasil infelizmente ainda muito poucos profissionais ou estudantes da saúde tem acesso ou dominam a língua inglesa. 

Isso deixa uma falha, um vão, um “gap” importante e perigoso, pois deixa espaço para que outros leiam e “interpretem”por você!

Exercícios Específicos para Tratamento da Escoliose Método Schroth

No ambiente dos exercícios específicos para tratamento da escoliose baseado em evidências enfrenta-se a mesma situação. 

Como assim?

A má utilização do termo, a interpretação equivocada, a divulgação nefasta, misturando, confundindo mais do que informando trouxe consigo consequências que infelizmente estamos começando a ver e sentir.

Os exercícios específicos para escoliose são realmente exercícios na acepção da palavra? 

Em Inglês a palavra Exercises pode dar a impressão de que estamos falando de ações repetitivas de movimentos com o objetivo de obter-se uma performance física, mas com certeza os exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose vão muito além de uma série de movimentos. Ultrapassa e transcende a concepção do que normalmente se entende por exercício ou atividade física.

Este com certeza é um exemplo perfeito dos problemas trazidos pela tradução e seu real significado. 

Os tão agora badalados “Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para Escoliose” do inglês PSSE [trazidos por nós desde 2011 para tratar os nossos pacientes] exigem formação específica original em CADA UM dos métodos e abordagens para serem utilizados no tratamento e exigem AINDA MAIS dos INSTRUTORES uma comprovada FORMAÇÃO OFICIAL COMPLETA agregada a muitos anos de prática e CAPACITAÇÃO com  HABILITAÇÃO para INSTRUTOR. Somente a partir daí um profissional está apto a ensinar a técnica, método ou abordagem de tratamento em que foi certificado.

SEAS, Schroth, BSPTS

Atualmente os métodos ou  abordagens que apresentam evidência de sua eficiência no tratamento da escoliose são: SEAS , Schroth – ISST e BSPTS.

Cada um destes métodos e abordagens REQUEREM formação própria e certificação. 

O Instituto de escoliose Patricia Italo Mentges é atualmente o único centro de tratamento onde encontram-se dois profissionais com duas formações certificadas completas, SEAS e Schroth ISST.

Para a sua segurança Exija do profissional a certificação original ou visite os sites originais.

Exercícios para prevenir a escoliose

“Cuidado com o vão”

A tradução de “Mind the gap” poderia ser apenas : “Cuidado com o vão”, mas com certeza não cumpriria a importante função de chamar a atenção para os usuários do perigo que representa o vão entre a plataforma e o trem.

Assim da mesma forma que “Cuidado com o vão” não revela  o nível de gravidade das consequências, o termo “exercícios específicos para o tratamento da escoliose” não  traduz a complexidade tanto para a aquisição de seu conhecimento como para a sua aplicação. 

Portanto tenha em mente e não se deixe enganar : “Mind the gap”!!!

Respostas de 4

    1. Registramos seu contato e enviaremos informações a seu email. Obrigado pelo seu interesse nos cursos oficiais para certificação em tratamento de escoliose.

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Escoliose em crianças: o que você precisa saber!

A escoliose em crianças pequenas é comum e muitas vezes passa despercebida.No entanto, a escoliose – ou uma curvatura lateral da coluna – afeta quase 2 a 3 por cento da população. Em criança pequena,  que acontece se tem escoliose?  Normalmente nada. Muitas vezes é tão suave que você não pode realmente dizer  que há uma escoliose- exceto por uma posição desigual dos ombros ou quadris. Mas o que pode acontecer é  que a curvatura da coluna vertebral pode causar uma rotação das vértebras ou  vice-versa. A flexão não natural pode fazer com que os ossos da coluna pareçam um ‘S’ ou um ‘C’ em vez de sua linha reta usual.  Quais são os diferentes tipos de escoliose? A Cleveland Clinic, com sede nos EUA, explica que existem três tipos de escoliose pediátrica e adolescente: Escoliose idiopática. Este é o tipo mais comum. ‘Idiopático’ significa que a causa é desconhecida, mas como ocorre em famílias, tem uma base genética. Escoliose congênita. Esta é uma anormalidade da coluna bastante rara detectada no nascimento. Escoliose neuromuscular. Esta é uma curvatura da coluna causada por anormalidades nos músculos e nervos que sustentam a coluna. Exemplos incluem pacientes com paralisia cerebral, espinha bífida e distrofia muscular. Existem várias causas da escoliose. Porém a mais comum é chamada de idiopática, ou seja, não tem causa conhecida, embora existam várias teorias.  O que causa a escoliose? Existem várias causas da escoliose. Porém a mais comum é chamada de idiopática, ou seja, não tem causa conhecida, embora existam várias teorias.  Outras formas de escoliose são causadas por problemas neuromusculares, por exemplo, paralisia cerebral; síndromes relacionadas ao desequilíbrio neuromuscular; malformações congênitas das vértebras, etc. Que testes ajudam um médico a determinar que o paciente tem a doença? Há uma série de testes que devem ser realizados para concluir que um paciente tem a condição e decifrar a gravidade dela. SpineUniverse, um recurso online dedicado à educação da coluna, explica os testes como físicos e baseados em imagens.   Testes físicos: Teste de curvatura para frente: Seu médico também pode usar este teste para ver a curva anormal. Teste do fio de prumo: Esta é uma verificação visual rápida para ver se a coluna está reta. Na escoliose, o fio de prumo cairá para a esquerda ou direita da coluna, em vez de passar pelo meio das nádegas. Escoliômetro: Se o médico vir uma corcunda na costela, ele pode usar uma ferramenta de escoliômetro para medir o tamanho da corcunda. É um exame indolor e não invasivo. Comprimento da perna: as pernas são medidas e comparadas para determinar a discrepância. Palpação: Seu médico determinará anormalidades da coluna vertebral pela sensação. As costelas ou músculos lombares podem parecer mais proeminentes em um lado da coluna do que no outro. Amplitude de movimento: Seu médico medirá o grau em que seu filho pode realizar movimentos de flexão, extensão, flexão lateral e rotação da coluna vertebral. O médico também observa assimetria. Além da avaliação física, seu médico pode sugeriri um exame neurológico. O objetivo é anotar áreas de dormência, formigamento, fraqueza e outros sintomas neurológicos, que podem incluir alterações na função intestinal ou da bexiga. O médico ou  profissional especializado pode realizar o teste de flexão para frente para verificar se há uma curvatura anormal. Testes de imagem Duas visualizações são normalmente tiradas em raios-x para escoliose para ilustrar a natureza completa da curva, acrescenta: Radiografias PA (posterior-anterior, ou de trás para frente) e laterais (laterais). As radiografias AP de flexão lateral (anterior-posterior ou de frente para trás) avaliam a flexibilidade da coluna vertebral.  Meninas ou meninos são mais propensos a ter escoliose idiopática? A escoliose idiopática do adolescente é mais comum em meninas e em meninos na escoliose idiopática juvenil. Qual é o tratamento para a escoliose? O tratamento depende da gravidade da escoliose no momento do diagnóstico e da causa subjacente.  O diagnóstico precoce permite o tratamento com  fisioterapeia especializada ou em conjunto com  aparelhos (órtese). É importante entender que a fisioterapia especializada é aquela que está baseada em métodos e técnicas com  reconhecida evidência científica.  O Instituto de Escoliose como  membro da SOSORT segue suas recomendações. Diagnóstico tardio e curvas severas (acima de 50 graus) podem exigir correção cirúrgica e fusão das vértebras afetadas.  A cirurgia é rara Apenas uma pequena porcentagem de pacientes com escoliose requer tratamento. Cerca de 30 por cento requerem órtese, e um por cento ainda menor – cerca de 10 por cento – dos pacientes realmente precisam de cirurgia.Fonte: John Hopkins Medicine, EUA PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:

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O ballet ajuda na escoliose
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O Ballet ajuda na escoliose

O Ballet ajuda na escoliose realmente? Se seguirmos a linha de raciocínio de diversas publicações científicas onde se faz uma relação da hipocifose ou retificação da cifose torácica com a piora/progressão da escoliose, será que a prática do Ballet ajuda na escoliose e poderia ser indicada para quem tem escoliose? Ao desconhecer a escoliose quando se associa a mesma com má postura muitas vezes se deduz que o ballet traga uma boa postura, o que não é necessariamente verdade pois o ballet promove uma hipocifose. Há um trabalho de Longworth, et al intitulado: Prevalence and predictors of adolescent idiopathic scoliosis in adolescent ballet dancers publicado em 2014 que mostrou uma alta prevalência de escoliose nos adolescentes certificados na escola de dança. Próximo aos anos 2000 houve um aumento do número de pesquisas onde um número significativo de cientistas correlacionaram a hipocifose com a progressão da curva escoliotica. [Dados da palestra apresentada pela Dra Patrícia nossa co-fundadora no Congresso sobre Escoliose em Istambul na Turquia em 2019] A escoliose é uma alteração tridimensional da coluna vertebral e do tronco. Entre tantos componentes um dos planos afetados é o plano sagital (de perfil) no segmento torácico onde a cifose nessa região sofre uma diminuição de seus valores normais facilitando assim, biomecanicamente, o agravamento da curva da escoliose. ONTEM, dia 16 de Dezembro de 2021, ou seja BEM RECENTE! foi publicado uma pesquisa de Grivas et al que estudou o perfil sagital da coluna vertebral de adolescentes com Escoliose Idiopática utilizando topografia de superfície. Eles consideraram que a hipocifose torácica facilita a rotação axial, o que poderia ser considerada um fator permissivo, ou seja, contribuiria para a progressão da escoliose e não um fator causal (Bem, esse é um assunto para outra postagem) Então: por analogia podemos pensar que se uma atividade que promove a retificação torácica como o Ballet, deve ser indicada para quem tem escoliose? Depois de toda essa informação não seria necessário refletir mais profundamente antes de prescrever o ballet como tratamento para escoliose? PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:

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escoliose e a tenasidade
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Escoliose e a Tenacidade Ao longo de mais de 20 anos de experiência no tratamento da escoliose, acompanhando centenas de adolescentes e adultos através de diferentes abordagens e terapias constatei uma qualidade muito presente neles, a tenacidade. Peter Clough e Doug Strycharczyk mental como “A qualidade que determina, em grande parte, como as pessoas lidam efetivamente com desafios, fatores estressantes e pressão … independentemente das circunstâncias prevalecentes”. Um entorse de tornozelo, por exemplo, tem um período determinado, você faz sessões de fisioterapia, se recupera e fica bom. Já, uma escoliose estruturada (e a mais comum delas é a idiopática) é uma condição crônica que se for detectada na adolescência, exigirá um tempo de tratamento que perdure até o final da fase de crescimento, ou seja, alguns anos. E em alguns casos exige cuidados durante toda a vida. Os atletas de elite exemplificam o tipo de resistência mental que os torna vencedores, mas as mesmas habilidades podem se aplicar a muitas áreas da vida cotidiana. Eles treinam durante muito tempo na busca de resultados. Força e resistência mental é comumente vista neles. Podemos e devemos nos inspirar não é? A escoliose e a tenacidade Para se alcançar o sucesso no tratamento da escoliose é necessário ter determinação, força de vontade e persistência. Enfrentar desafios, ter controle, compromisso e confiança são componentes críticos para a obtenção dos resultados almejados no tratamento da escoliose. Vivenciar um tratamento de escoliose traz muito aprendizado para a vida e mostra que após enfrenta-lo você sai mais forte e com capacidade de enfrentar situações adversas com naturalidade. Mas você pode perguntar: Será que eu tenho o que é preciso para persistir diante dos desafios? Nós respondemos : SIM! A força mental é uma habilidade que pode ser desenvolvida. A equipe do Projeto Escoliose Brasil e Instituto Brasileiro de Escoliose oferece tratamento de ponta, baseado nas melhores Evidências e seus membros, fisioterapeutas, têm certificação oficial no Método Schroth e abordagem SEAS -Scientific Exercises Approach to Scoliosis – e larga experiência de centenas de atendimentos. E conta também com um psicólogo para enfrentar os desafios exigidos nessa longa jornada. Por isso somos o centro mais experiente e qualificado o tratamento da escoliose. PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:

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