Deformidade da coluna do Adulto

Deformidade da coluna do Adulto ! Para nós no Brasil às 14:00h. Imperdível! PACIENTE WEBINAR Deformidade do adulto “Caros Profissionais e Pacientes, Por favor, não percam a oportunidade de participar da próxima edição do Webinario combinado SRS-SOSORT. https://www.srs.org/patients-and-families/patient-webinars Desta vez, o webinário ao vivo será amanhã, na quarta-feira, 2 de maio de 2018, às 19h CEST / 13h EDT / 18h BST, no Brasil 14:00h e o tópico será ‘Adult Spinal Deformity’ – “ Deformidade da coluna do Adulto”. Estamos muito felizes em anunciar que esta sessão será moderada por:Joe O’Brien, MBA: Presidente e CEO da National Scoliosis Foundation (NSF)Sabrina Donzelli, MD: Médica, Pesquisadora e Especialista em Deformidade da Coluna Vertebral do Instituto Científico Italiano #Spine (ISICO)e incluirá contribuições e apresentações de um grupo internacional de palestrantes da Europa, Austrália e América:Fabio Zaina, MD: Consultor e Pesquisador da ISICO, Ex-Presidente do SOSORT e autor de mais de 100 artigos publicados Larry Cohen, PT; Fisioterapeuta Principal da Upright Care, Sydney. Atualmente é PhD em Deformidade da Coluna com especialidade em anormalidades no plano sagital. Jean-Claude de Mauroy, MD: Co-fundador e ex-presidente da SOSORT, com mais de 40 anos de história trabalhando com escoliose Steve Glassman, MD: Ex-Presidente da SRS, com um amplo repertório de publicações com foco em resultados de pacientes e custo-eficácia da cirurgia de escoliose e uma vasta experiência em escoliose em adultos. Por favor, lembre-se de convidar seus colegas, pacientes e familiares de pacientes para fazer parte desta oportunidade única e informativa! Basta se registrar e fazer login para participar ao vivo; as melhores perguntas serão respondidas. O Webinario é realizado em inglês. Da série webinários SRS-SOSORT PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
A Expertise e o Webinario SRS – SOSORT

Ontem às 14:00 horas, hora de Brasilia, aconteceu um dos mais importantes eventos no universo do tratamento não cirúrgico da escoliose, o Webinario Escoliose Idiopática do Adolescente. Este evento contou com a presença dos médicos Dra. Sabrina Donzelli, Dr. Theodoros Grivas, Dr. Stefano Negrini e Dr. Tomazs Kotwicki. Apesar da relevância de todos os assuntos abordados, um destaque devemos dar à palestra do Dr.Stefano Negrini que fez questão de esclarecer sobre o tratamento adequado da escoliose idiopática do adolescente. Dentre as informações prestadas o Dr. Negrini referiu-se aos Exercícios Fisioterapeuticos Específicos para Escoliose e a importância que estes têm no tratamento. Ele mencionou também que tão somente profissionais com formação correta “experts” * numa das 7 escolas dos Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para Escoliose podem aplicar estas técnicas, métodos ou abordagens. O SEAS é uma destas ferramentas que possui trabalhos científicos que embasam sua eficiência nos tratamentos aplicados. Daí o destaque que devemos dar ao fato do Instituto Brasileiro de Escoliose ser a única organização até o momento a oferecer a Certificação na Abordagem no Brasil, carregando com isto um grande rasto de aplicabilidade e eficiência, utilizando-a em nosso centro desde 2011. Agora em novembro nos dias 03,04 e 05 acontecerá o curso de Certificação SEAS I ministrado pelo Dr. Michele Romano, seu desenvolvedor e um dos únicos instrutores habilitados a fazê-lo. * Expertise é uma palavra de origem francesa que significa experiência, especialização, perícia. PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Evidência científica na escoliose, demorou mas parece que já virou “moda” no Brasil

Evidência científica na escoliose, demorou mas parece que já virou “moda” no Brasil. É válido lembrar que o Projeto Escoliose Brasil pioneiramente vem se referindo a este tema desde 2011, quando introduziu o tratamento da escoliose baseado na abordagem SEAS que quer dizer Abordagem de Exercícios Científicos para Escoliose. Falar de evidência científica para tratar escoliose e incluir a SOSORT é imprescindível, porém é necessário fazê-lo da forma correta, principalmente sem induzir os leitores ou os pacientes ao erro. A SOSORT gera as diretrizes (Guidelines) e os Consensos que guiam o tratamento da escoliose ao redor do mundo.O Guideline mais relevante é o de 2011 – Tratamento Ortopédico e Reabilitação da Escoliose idiopática durante o crescimento. Este documento abrange todos os aspectos do tratamento. O Projeto Escoliose realizou pela primeira vez no mundo um Curso que se aprofundou sobre o estudo minucioso e a compreensão desta publicação em setembro de 2016 e continuamos a oferecê-lo como Módulo de Estudos da Escoliose aos profissionais interessados. No Guideline 2011 é destacado que: ” “Escoliose estrutural”, ou apenas escoliose, deve ser diferenciada da “escoliose funcional”, ou seja, uma curvatura secundária a causas extra-espinhais conhecidas (por exemplo, diferença de comprimento de membros inferiores geralmente conhecida como “perna mais curta que a outra” ou diferença de tonicidade de músculos paravertebrais). Este tipo de escoliose geralmente é parcialmente reduzido ou desaparece completamente após a causa subjacente ser eliminada… ” Então se estivermos diante de uma pessoa com escoliose e que apresente diferença de comprimento de membros inferiores NÃO ESTAMOS DIANTE de uma ESCOLIOSE IDIOPÁTICA! Este erro é tão elementar quanto perigoso. Lembremos sempre que este diagnóstico é de exclusão. Se temos uma causa e a curva reduz em parte ou completamente é porque NÃO estamos diante de uma escoliose idiopática. Quando NÃO SE É um profissional habilitado, certificado, qualificado e com a devida experiência em TRATAMENTO da escoliose errar é comum! Para o bem dos pacientes, se é para virar moda, que seja da melhor qualidade! Evidência científica na escoliose, demorou mas parece que já virou “moda” no Brasil. É válido lembrar que o Projeto Escoliose Brasil pioneiramente vem se referindo a este tema desde 2011, quando introduziu o tratamento da escoliose baseado na abordagem SEAS que quer dizer Abordagem de Exercícios Científicos para Escoliose. Falar de evidência científica para tratar escoliose e incluir a SOSORT é imprescindível, porém é necessário fazê-lo da forma correta, principalmente sem induzir os leitores ou os pacientes ao erro. A SOSORT gera as diretrizes (Guidelines) e os Consensos que guiam o tratamento da escoliose ao redor do mundo.O Guideline mais relevante é o de 2011 – Tratamento Ortopédico e Reabilitação da Escoliose idiopática durante o crescimento. Este documento abrange todos os aspectos do tratamento. O Projeto Escoliose realizou pela primeira vez no mundo um Curso que se aprofundou sobre o estudo minucioso e a compreensão desta publicação em setembro de 2016 e continuamos a oferecê-lo como Módulo de Estudos da Escoliose aos profissionais interessados. No Guideline 2011 é destacado que: ” “Escoliose estrutural”, ou apenas escoliose, deve ser diferenciada da “escoliose funcional”, ou seja, uma curvatura secundária a causas extra-espinhais conhecidas (por exemplo, diferença de comprimento de membros inferiores geralmente conhecida como “perna mais curta que a outra” ou diferença de tonicidade de músculos paravertebrais). Este tipo de escoliose geralmente é parcialmente reduzido ou desaparece completamente após a causa subjacente ser eliminada… ” Então se estivermos diante de uma pessoa com escoliose e que apresente diferença de comprimento de membros inferiores NÃO ESTAMOS DIANTE de uma ESCOLIOSE IDIOPÁTICA! Este erro é tão elementar quanto perigoso. Lembremos sempre que este diagnóstico é de exclusão. Se temos uma causa e a curva reduz em parte ou completamente é porque NÃO estamos diante de uma escoliose idiopática. Quando NÃO SE É um profissional habilitado, certificado, qualificado e com a devida experiência em TRATAMENTO da escoliose errar é comum! Para o bem dos pacientes, se é para virar moda, que seja da melhor qualidade! PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Tratamento da escoliose no Brasil: estamos na pré história ?

Tratamento da escoliose no Brasil: estamos na pré história ainda? Em nossa postagem mais recente “A fase crítica da escoliose” abordamos importante estudo que vai repercutir decisivamente na eficácia e segurança do tratamento da escoliose idiopática juvenil. Este estudo revelou que é imprescindível avaliar o estágio de dois sinais radiográficos: a Cartilagem Tri Radiada e o sinal de Risser. Lançou-se uma importante luz, uma vez que basta associar o conhecimento por um profissional devidamente qualificado e certificado a um exame simples como a radiografia panorâmica da coluna vertebral. E então com é o tratamento da escoliose no Brasil? Mas aí reside o problema! Para isso ser possível é imprescindível uma radiografia de qualidade que permita uma perfeita visualização da coluna e da pelve. No Brasil os laboratórios de imagem realizam exames radiológicos sem seguir um padrão, o que resulta na grande maioria das vezes em imagens com baixíssima qualidade, sem mencionar o fato de alguns apresentarem a imagem da coluna fracionada, o que impede inclusive a determinação dos graus Cobb, e outros tantos que não incluem a pelve. Importante lembrar que a radiografia panorâmica da coluna vertebral é o exame padrão ouro universalmente utilizado para diagnóstico e acompanhamento terapêutico da escoliose! A consequência disto é a exposição maior à radiação uma vez que é necessária mais uma radiografia para visualizar a área em questão no caso a pelve, pois é aí que se encontram a Cartilagem Tri Radiada e também se avalia o sinal de Risser. No ano de 2012 o Consenso da SOSORT com o título: “Redução da exposição ao Raio X para os pacientes pediátricos com escoliose” lançou as diretrizes para estabelecer a segurança no acompanhamento radiográfico no tratamento clínico. Quanto mais nova a criança na época da detecção da escoliose maior será necessário o número de exposições a que será submetida. Na Europa, já a alguns anos existe o EOS, um exame radiológico que emite uma radiação muito menor do que o RX tradicional que pode alcançar de 85 a 50% de redução além de fornecer imagem em 3D. Nos resta uma inquietação e deixar uma desconcertante indagação: Como tratar adequadamente uma patologia tão complexa que não conta sequer com um exame primário para seu diagnóstico e acompanhamento terapêutico? Então o título deste post corresponde?!?!? Ainda estamos na idade da pedra? PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Junho, mês da conscientização da escoliose
Junho é o mês do Dia dos Namorados, das Festas Juninas e também é o mês da Conscientização da Escoliose pelo Mundo. Podemos comprovar isto através do seguintes exemplos No Canadá: O prefeito de Ottawa Jim Watson proclamou hoje 1º de Junho, em evento organizado pelo grupo Curvy Girls de Ottawa “o dia da Consciência da Escoliose” Nos Estados Unidos: Joe O’Brien President/CEO da National Scoliosis Foundation noticiou a proclamação por parte do Governador Baker do Estado de Massachussets do mês de Junho como o Mês da Conscientização da Escoliose. O SOSORT Sociedade Internacional especializada em tratamento não cirúrgico da Escoliose – Europa – do qual o Projeto Escoliose é membro e o SRS (Scoliosis Research Society) USA lançaram na sua página do Face e no website: Junho é o mês Nacional de Conscientização da Escoliose e que o dia 27 de Junho é o dia de sua Conscientização. O SRS incluirá neste mês na página principal o símbolo que representa esta iniciativa e campanha. No Brasil: Nós do Projeto Escoliose Brasil, além de inúmeras atividades ao longo de 4 anos, ajudamos a elaborar dois Projetos de Lei: No dia 16 de dezembro de 2014, foram apresentados na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), pelo Deputado Alexandre Correa – PR, dois Projetos de Lei que abordam o tratamento da escoliose. Aprovado em plenário pelo Parlamento Estadual, o PL 2165/2013 “dispõe sobre a semana estadual de detecção precoce e tratamento da escoliose nas escolas da rede pública de ensino no âmbito do Estado do Rio de Janeiro”. Já o PL 2198/2013 trata da detecção precoce de escoliose nos alunos das escolas da rede pública estadual de ensino. Infelizmente as leis não foram sancionadas pelo Governador. Agora em 2015 estaremos realizando no dia 27 de Junho o III Encontro Anual de Escoliose que contará com palestra motivacional de Livia Trivizol e com a presença do Dr Miguel Gomez, médico ortesista que desenvolveu o colete 3D CAD-CAM GOSS SYSTEMS. É fundamental a conscientização sobre esta patologia ainda tão desconhecida por aqui e atinge muitos brasileiros. E você, o que está fazendo ou pretende fazer para apoiar a campanha de conscientização da Escoliose?
SOSORT 2015 – Mais um impacto!

SOSORT 2015 Fisioterapia não trata Escoliose, Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para Escoliose sim! Um esclarecimento. Abaixo tradução do Abstract Resumo O uso de exercícios para o tratamento de adolescentes com escoliose idiopática é controverso. Enquanto exercícios são rotineiramente utilizados em uma série de países da Europa Central e do Sul, a maioria dos centros no resto do mundo (principalmente nos países anglo-saxões), não defendem o seu uso. Uma das razões para isso é que muitos profissionais de saúde não estão familiarizados com as diferenças entre os exercícios generalizados de fisioterapia e exercícios fisioterapêuticos específicos de escoliose (PSSE): enquanto os primeiros são exercícios genéricos normalmente constituídos por baixo impacto, alongamento , fortalecimento e por atividades como Yoga, Pilates e da Técnica de Alexander, PSSE consistem em um programa de protocolos de exercícios específicos adaptados individualmente e à região da curva (topografia) dos pacientes, magnitude e características clínicas. Os PSSE – em português – EFEE – Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para a Escoliose são realizados com o objetivo terapêutico de redução da deformidade e prevenir a sua progressão. Também têm a finalidade de estabilizar as melhorias alcançadas com o objetivo final de limitar a necessidade dos coletes corretivos ou a necessidade de cirurgia. Este artigo apresenta as diferentes ‘escolas’ e abordagens de PSSE praticadas atualmente (Abordagens científicas de exercícios para escoliose – SEAS, Schroth, BSPTS, Dobomed, Side-Shift, FITS e Lyon) e discute suas semelhanças e diferenças.
SRS poderá financiar estudos sobre Exercicios Fisioterapeuticos Especificos para Escoliose
No resultado de uma pesquisa apresentada hoje dia 7 de Maio de 2015 no 10 Congresso SOSORT em Katovice-Polonia, foi evidenciado entre os médicos cirurgiões do SRS – Scoliosis Research Society com sede nos Estado Unidos, que mais da metade 53%, manifestou aumento do interesse nos Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para Escoliose. Este trabalho foi apresentado pelo Dr. Patrick Knott, médico PHD, PA-C com 20 anos de experiência em cirurgia ortopédica e especializado em deformidades espinhais pediátricas. O Dr. Knott atualmente é Vice Presidente da Universidade de Medicina e Ciências Rosalind Franklin em North Chicago no estado de Illinois. Do total de 263 médicos membros do SRS que foram entrevistados, 223 ou seja 85% manifestaram-se a favor de que os estudos sobre EFEE (Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para Escoliose) sejam financiados pelo SRS. Isto demonstra o grande avanço em que se encontra o assunto nos Estados Unidos e junto ao SRS. Lamentamos que no Brasil, ainda não encontremos profissionais visionários que entendam este avanço, assim ainda estamos muito distantes de oferecer um trabalho multidisciplinar sério aos pacientes acometidos pela escoliose em nosso país.
SEAS, mais um estudo comprovando a sua eficiência.

SEAS, um protocolo ou uma abordagem de exercícios específicos para o tratamento de escoliose, projetado e desenvolvido pelo ISICO da Itália, alcança mais um sucesso. Em uma carta que acaba de ser publicada e assinada por todos os Ex-Presidentes e membros do conselho do SOSORT* é reconhecido o estudo italiano realizado pelo Physical Medicine and Rehabilitation Unit, Scientific Institute of Lissone, Salvatore Maugeri Foundation, Institute of Care and Research, IRCCS: “A auto-correção ativa e os exercícios recomendados reduzem a deformidade da coluna e promovem qualidade de vida em indivíduos com escoliose idiopática do adolescente leve. Resultado de um estudo randomizado controlado.” Segundo o Dr. Stefano Negrini**: “trata-se de um duplo sucesso para a escola italiana de reabilitação. Os exercícios desenvolvidos de acordo com a escola ISICO continuam a demonstrar sua eficiência. O mérito é do grupo de trabalho que criou esta abordagem e continua a sua evolução. Também é um sucesso italiano quando se trata de um estudo de alta qualidade produzido pela equipe da Fundação Maugeri que é completamente independente do ISICO, onde verificou mais uma vez com evidencia científica que o SEAS funciona. A carta enfatizou os méritos do estudo e reafirma que se trata da escola italiana desenvolvida pelo ISICO.” Nós do Projeto Escoliose ficamos muito felizes também em fazer parte deste trabalho, dedicado a proporcionar as mais novas técnicas de tratamento não cirúrgico para escoliose idiopática do adolescente. Quando há alguns anos fomos buscar esta formação (SEAS) o fizemos levando em consideração o conhecimento que havíamos adquirido em mais de 15 anos de prática clínica e ter utilizado uma série de outras técnicas e métodos que até os dias de hoje não contam com evidência científica de sua eficiência. Enquanto o mundo continua evoluindo, em nosso país ainda não são realizadas pesquisas de qualidade que possam ajudar a identificar com clareza as alternativas terapêuticas corretas para oferecer aos pacientes acometidos de EIA (escoliose idiopática do adolescente). Com a carência de profissionais com formação e profundo conhecimento da patologia, continuamos sem oferecer atendimento amplo em todo nosso território o que favorece a manutenção de um alto índice de cirurgias de escoliose no Brasil. Quando uma escoliose não é detectada precocemente sua historia natural provavelmente a levará a uma sala de cirurgia acarretando altos custos às famílias dos pacientes ou ao sistema de saúde público. Precisamos que a classe médica tome consciência que o paradigma “esperar e observar” já foi quebrado quando encontramos exemplos da eficiência do SEAS sendo reconhecida por uma comunidade de especialistas. Nossos parabéns ao ISICO e seus competentes profissionais. * (Sociedade Científica Internacional para Estudo e Tratamento Conservador da Escoliose) ** Médico, Diretor científico do ISICO (Istituto Scientifico Italiano Colonna Vertebrale) AJUDE-NOS A PROMOVER O CONHECIMENTO SOBRE A ESCOLIOSE, COMPARTILHE ESTE POST
Projeto Escoliose Brasil na Alemanha
Projeto Escoliose Brasil na Alemanha Entre os dias 06 e 10 de Maio de 2014, aconteceu o Congresso Internacional do SOSORT 2014 em Wiesbaden na Alemanha.Nessa oportunidade foram abordados os mais variados assuntos relacionados ao gerenciamento e tratamento conservador ou como também denominado tratamento não cirúrgico da escoliose.O Projeto Escoliose Brasil mais uma vez esteve presente reafirmando seu compromisso de sempre prestar informações atualizadas referentes ao tratamento da escoliose.Neste ano o Projeto Escoliose foi agraciado com o reconhecimento do seu trabalho pelo médico italiano Dr. Fabio Zaina, especialista em tratamento da escoliose.
Colete ortopédico, uma evidência no tratamento da Escoliose

Colete Ortopédico para Escoliose Idiopática do Adolescente. Com o advento da notícia publicada no New England Journal of Medicine [onde é mencionado o resultado de uma pesquisa realizada pela American Orthopaedic of University of Iowa que CONFIRMA e PROVA a eficiência do uso do colete ortopédico por adolescentes escolióticos novos caminhos se abrem para o tratamento conservador da escoliose pelo mundo. A surpresa maior foi dos investigadores Stuart Weinstein, M.D. médico, and Lori Dolan, Ph.D., da University of Iowa na cidade de Iowa, USA ; que até então eram contundentes opositores ao uso do colete ortopédico no tratamento da escoliose , pois se depararam com evidências do contrário. Desta forma estaria indo por agua abaixo a afirmação de muitos anos onde os especialistas norte-americanos e do norte da Europa diziam que para a escoliose havia que “esperar e ver“, do inglês:”wait and see”. O resultado desta pesquisa causou muita agitação no 48º Congresso da Scoliosis Research Society (SRS), Sociedade de Pesquisa da Escoliose, que terminou em Lyon, França no dia 21 deste mês, ou seja 5 dias atrás. Os pesquisadores norte-americanos estavam tão convencidos da prova em contrário, que ficaram surpresos com os resultados positivos em favor do colete ortopédico, confessou a Dra. Lori Dolan, diretor científico do estudo ao Prof. Stefano Negrini, diretor do ISICO de Milão, instituição a que somos ligados. “Foi um momento histórico para a prática do tratamento conservador da escoliose” disse o Prof.Negrini. Esse estudo sobre o uso do colete ortopédico por adolescentes envolveu 383 pacientes de 25 centros de escoliose localizados nos Estados Unidos e Canada e começou em março de 2007 e perdurou até fevereiro de 2011. Somente foi utilizado o colete ortopédico TLSO rígido. “De agora em diante não poderá mais se dizer que na literatura não há resultados cientificamente sérios a favor do colete ortopédico, porque este estudo confirmou a máxima evidência científica possível, sendo a mesma em que baseamos os trabalhos por anos no ISICO”, afirmou o Prof. Negrini que é o diretor científico do ISICO. O Prof. Negrini esclarece que o estudo americano envolveu pacientes com alto risco de agravamento da escoliose na adolescência, com curvas entre 20 e 40 graus Cobb e foi realizado utilizando um termosensor (monitor de temperatura)– para registrar o numero de horas de uso do colete ortopédico- produto que é usado regularmente há muitos anos com todos os pacientes do ISICO, não tão somente para pesquisa mas na prática clínica. Os dados obtidos na pesquisa demonstraram que a cirurgia foi evitada em 72-75% dos casos nos paciente que usaram colete ortopédico comparados com 42-48% naqueles apenas “observados”. Por outro lado se viu que se o colete ortopédico foi usado pelo menos 18 horas por dia, o resultado foi positivo em 90%; se foi usado de 6 a 12 horas que representou a média do estudo (70%), e por fim usar 6 horas por dia é mesma coisa que não usar. “Em determinado momento, o estudo foi interrompido – disse o prof. Negrini – porque a comissão de ética que o controlava disse que ele não era mais eticamente aceitável por não tratar todos os pacientes que participava do estudo com o colete ortopédico. Assim foi colocada uma lápide sobre o tão conhecido “esperar e ver” para este grupo de pacientes que tratamos na Itália, com o colete”. Prof. Negrini continua: “Segundo os dados de um de nossos estudos menos de 3% irão para cirurgia porque o nosso paciente utiliza o colete ortopédico em 95% dos casos pelo menos por 22 horas, se necessário por 23 horas. Isto acontece graças ao trabalho em equipe com os pacientes e suas famílias que nós realizamos a anos”* “Este estudo apresenta evidências importantes que abordam a questão fundamental que se coloca para famílias e médicos que lidam com o diagnóstico de Escoliose Idiopática do Adolescente – usar ou não usa colete”, disse Weinstein. “Agora podemos dizer com confiança que órtese (colete ortopédico) previne a necessidade de cirurgia.”** “Este estudo é determinante na clínica para tomada de decisão visando a gestão não cirúrgica da escoliose idiopática do adolescente.” *** Estas informações ratificam o grande esforço que o Projeto Escoliose vem fazendo em tentar demonstrar que o tratamento conservador é uma realidade pelo mundo e um direito dos escolióticos também no Brasil. Importante destacar que Tratamento Conservador é composto pelo binômio Fisioterapia Especializada e Colete Ortopédico. Esperamos que estas informações cheguem rapidamente aos ouvidos dos que relutam em reconhecer os profissionais sérios e capacitados que desenvolvem um trabalho cientificamente comprovado em prol da saúde dos escolióticos. Fontes: * ISICO https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1307337 PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:
Escoliose – tratamento com evidências

A escoliose e seu tratamento em evidência….. Lembranças do SOSORT 2012 O objetivo da conferência anual denominada SOSORT – International Society on Scoliosis Orthopaedic and Rehabilitation Treatment ou Sociedade Internacional de Tratamento Ortopédico e Reabilitação da Escoliose – é fornecer um fórum para apresentar e discutir a evolução no campo da gestão conservadora da escoliose e outras deformidades da coluna vertebral, com participantes vindos de todo o mundo. Na conferência, as atuais atividades clínicas e de pesquisa são apresentadas. Há sessões científicas, educacionais e de consenso com informações sobre os mais recentes avanços no campo, todos orientados para os profissionais, os pacientes e seus familiares. O SOSORT foi criado em 2004 em Barcelona, na Espanha e desde então, ocorre todos os anos em diversos países da Europa e América do Norte. O SOSORT promove uma abordagem multidisciplinar e é apoiado e constituído por fisiatras, ortopedistas clínicos e cirurgiões de coluna, fisioterapeutas, psicólogos, ortesistas (ortóticos) e pacientes. Ao participar das reuniões educacionais, científicas e de consenso, os participantes são capazes de obter informações sobre os novos desenvolvimentos e inovações no campo do tratamento conservador da escoliose que ainda tem tanto a evoluir e oferecer. Ter participado do SOSORT, sendo os únicos representantes da América Latina, nos fez compreender mais profundamente a escoliose e ter a certeza de que há muito a se fazer no que diz respeito ao tratamento conservador ( não cirúrgico) da escoliose no Brasil. [vcv_widgets tag=”wpWidgetsDefault” key=”WP_Widget_Recent_Posts” instance=”%7B%22widget-form%22%3A%5Bnull%2C%7B%22title%22%3A%22%C3%9Altimas%20postagens%22%2C%22number%22%3A%2210%22%7D%5D%7D” args=”%7B%22before_title%22%3A%22%22%2C%22after_title%22%3A%22%22%2C%22before_widget%22%3A%22%22%2C%22after_widget%22%3A%22%22%7D”] Dra. Patricia Italo Mentges com o Dr. Stefano Negrini Diretor Científico do ISICO, MIlão – Itália. Presidente da SOSORT e anfitrião do SOSORT 2012. Com esse valiosíssimo conhecimento na bagagem, então totalmente desconhecido no nosso país, nos vimos na obrigação de compartilhar com o maior numero possível de pessoas. Daí que fizemos vários vídeos e tivemos a honra de entrevistar os maiores especialistas da área . Foram momentos de muito aprendizado e emoção; estar perto de pessoas que se dedicam de coração e com extrema competência e seriedade a uma causa que a princípio não atrai a maioria dos profissionais de saúde (uma vez que um tratamento pode durar alguns anos) se tornou um dos grandes e inesquecíveis momentos das nossas vidas. Vida longa a essas pessoas!!! Essa é a nossa missão, esse é o nosso compromisso. Deixamos aqui o vídeo do Dr Grivas uma das maiores autoridades mundiais em escoliose, onde ele se refere a obrigação médica de oferecer todas as formas existentes de tratamento da escoliose.