Dores pelo uso do colete Milwaukee para escoliose

Dores pelo uso do colete Milwaukee para escoliose

  Dores pelo uso do colete Milwaukee Colete de Milwaukee para tratamento de escoliose idiopática do adolescente causa dor na idade adulta segundo pesquisa recentemente publicada. Os resultados de um estudo retrospectivo forneceram aos clínicos dados confiáveis sobre a incidência de dor e disfunção lombar e cervical no acompanhamento de longo prazo após completar um tratamento de escoliose.  Foram analisados dados como dor nas costas e funcionalidade em mulheres adultas com escoliose idiopática adolescente (EIA), que haviam sido tratadas, utilizando dados radiológicos, clínicos e sociodemográficos.   O objetivo foi elucidar os resultados a longo prazo da relação da dor nas costas e do pescoço e funcionalidade em um grupo de pacientes tratados durante a adolescência.  Este estudo da função da coluna lombar e cervical, em um subconjunto altamente específico de pacientes, revelou que as pessoas com escoliose tratadas na adolescência com o colete de Milwaukee exibem limitações significativas nas atividades cotidianas, devido ao comprometimento causado pela dor na região lombar e no pescoço.   Alguns dados: 30 (Trinta) pacientes pediátricas com escoliose idiopática – como indicado em Ortopedia Pediátrica e Tabelas de Traumatologia – e 42 (quarenta e dois) controles correspondentes à idade foram incluídos no estudo. A escoliose das pacientes foi gerenciada com o uso do colete de Milwaukee, que restringe o movimento e está associado à redução da atividade física. As meninas tratadas haviam usado o colete por uma média de 22,9 ± 0,31 horas por dia e por um total médio de 45,47 ± 20 meses (intervalo 24-104). Meninas no grupo de controle foram seguidas para uma média de 27,77 ± 3,30 anos (intervalo 23-35). Do final do tratamento ao acompanhamento (follow up), houve aumento médio de ângulo Cobb de 9,1 ± 7,64 na variação da curvatura da coluna vertebral (intervalo de 0-27) naqueles que haviam usado o colete. Os pacientes com dores pelo uso do colete Milwaukee para escoliose relataram maior dor em geral e maior disfunção relacionada à dor nas costas e no pescoço em comparação com os controles (P <0,001), conforme avaliado com as seguintes ferramentas: Revised Oswestry Lower Back Pain Disability Index, Rolland-Morris Questionnaire, Quebec Back Pain Disability Scale, Neck Disability Index, and Copenhagen Neck Functional Disability Scale. Além disso, os participantes com escoliose que usaram o colete Milwaukee durante a adolescência relataram maiores limitações para se levantar, caminhar, viajar, sentar, permanecer de pé, na vida social e mudanças na intensidade da dor em comparação com controles saudáveis (P <0,001).     Este estudo de longo prazo, que abordou as dores pelo uso do referido colete para escoliose, foi publicado em dezembro de 2017, onde os pesquisadores exploraram resultados de no mínimo 23 anos após a conclusão do tratamento com esta órtese. Fonte:  Misterska E, Głowacki J, Okręt A, Laurentowska M, Głowacki M (2017) Back and neck pain and function in females with adolescent idiopathic scoliosis: A follow-up at least 23 years after conservative treatment with a Milwaukee brace. PLOS ONE 12(12): e0189358.  Vale acrescentar alguns pontos:  O colete de Milwaukee tem sido um padrão de tratamento não cirúrgico para escoliose desde 1954. Muitos estudos foram realizados na década de 70. Porém nos centros especializados de tratamento da escoliose na Europa outros coletes vêm sendo desenvolvidos e demonstrando eficiência já há muitos anos, resultando em um baixo índice de cirurgia. Cabe aqui destacar e usar como referência atualizada quanto ao uso de órteses (coletes) para o tratamento da escoliose, o importante estudo realizado por Weinstein et al em 2013 que foi um divisor de águas a respeito da eficácia do colete no tratamento da EIA.  Neste estudo nenhum dos coletes utilizados foi o de Milwaukee, demonstrando não fazer mais parte como instrumento terapêutico na atualidade. O Instituto de Escoliose tem o compromisso de buscar e oferecer o melhor tratamento e a melhor informação sobre o tratamento não cirúrgico da escoliose.  Também oferece as melhores recomendações de órteses (coletes) fabricados a nível mundial que atendam às mais modernas premissas de qualidade e eficiência dos coletes 3D. O Instituto Brasileiro de Escoliose oferece a melhor formação específica para os profissionais dedicados ao tratamento da escoliose com os cursos oficiais das certificações internacionais das Escolas de tratamento aceitas pela Sociedade Internacional de Tratamento Ortopédico e reabilitação da escoliose – SOSORT. A ciência tem demonstrado uma evolução no campo do tratamento não cirúrgico da escoliose que precisa ser acompanhada e adotada por todos os profissionais envolvidos para o bem dos afetados pela EIA. Que as reflexões sirvam de possibilidade de mudança em prol de tratamentos mais eficazes. Link do estudo: Effects of Bracing in Adolescents with Idiopathic Scoliosis, Weinstein et al http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1307337   PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:

As armadilhas da evidência científica no tratamento da escoliose

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Evidência científica no tratamento da escoliose, suas armadilhas. Atualmente se fala muito em tratamento da escoliose baseado em evidência científica. Com a revolução da internet muitas pessoas têm acesso a um número cada vez maior de informações dispersas, não permitindo que saibam se estão diante de informação de qualidade ou não. Mas o que é evidência científica no tratamento da escoliose? Como saber se a evidência tem qualidade? Como saber se uma pesquisa que aborda o tratamento não cirúrgico da escoliose está trazendo dados confiáveis? Preparamos um material que esperamos esclareça essa tão importante questão. Evidência Evidência, de acordo com Houaiss é “palavra com origem no latim que significa visibilidade, clareza, transparência. É o atributo de tudo aquilo que não dá margem a dúvida.” Evidência científica Já a evidência científica é o conjunto de elementos utilizados para apoiar ou refutar uma hipótese ou teoria científica. Uma evidência científica deve ser uma evidência empírica (que se apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos) obtida e interpretada de acordo com o método científico (é um método usado para a pesquisa e comprovação de um determinado conteúdo) – passível, portanto de repetição por outros cientistas em locais diferentes daquele onde foi realizada originalmente. Oposta à evidência está a opinião, desprovida de clareza e da verdade, já que se baseia na ilusão dos sentidos. Evidência científica na escoliose Então evidência científica na escoliose se trata da pesquisa produzida através de métodos científicos e não tem relação com opiniões pessoais mesmo advindas de profissionais ou até de grupos de profissionais, mas com fatos que podem ser comprovados e reproduzidos. Um dos pontos que chamam a atenção no tratamento não cirúrgico da escoliose é que durante anos houve uma baixa produção de bons estudos, ou seja, de pesquisa de qualidade. Nos últimos anos houve aumento substancial de pesquisas nesta área. Em 2015 foi publicado: Research Quality in scoliosis conservative treatment: state of art, de Zaina et al. Em português: Qualidade da Pesquisa em tratamento conservador da escoliose: Estado de Arte de Zaina et al. Neste estudo os autores, todos especialistas com vasta experiência tanto na produção de pesquisa como no tratamento conservador (não cirúrgico) da escoliose pontuaram que o fato de que a partir do ano 2000 o número de publicações a respeito do tratamento não cirúrgico da escoliose tenha aumentado é um dado muito positivo. É positivo porque “na verdade pacientes e seus pais nunca pararam de procurar por bons tratamentos não cirúrgicos e também de questionar de forma crítica ao invés de simplesmente aceitar a decisão dos médicos.” Por outro lado, os autores também mostraram uma série de erros comuns que ocorrem na pesquisa sobre escoliose e fundamentaram a importância disto devido às suas consequências. Quanto mais for possível distinguir os erros ou falhas dos estudos, os profissionais, os pacientes e suas famílias serão beneficiados porque isto pode comprometer seriamente o resultado de tratamento que se baseia em pesquisas que apresentem estas falhas, consideradas armadilhas da evidência científica no tratamento da escoliose. Ao contrário, pesquisas levadas ao estado de arte, são bases sólidas de onde se constroem programas eficazes de tratamento. É importante também relatar a dificuldade de elaborar estudos fortes neste campo devido ao longo tempo necessário para o acompanhamento (já que a EIA requer tratamento de longo prazo) e  ao desafio de recrutar pacientes e famílias dispostos a participar do processo de decisão. Erros metodológicos “No entanto, os principais erros metodológicos não estão relacionados ao design do estudo, mas sim na forma como é realizado, o que afeta muito frequentemente a confiabilidade dos resultados. Os erros mais comuns são: viés de seleção, com muitos estudos incluindo (misturando) escoliose estrutural com escoliose funcional também denominada de não real; medidas de resultado inadequadas, utilizando parâmetros não relacionados à progressão da escoliose ou qualidade de vida; acompanhamento inadequado, relatando apenas resultados imediatos e não abordando resultados de fim de crescimento; uma interpretação incorreta das descobertas, com uma superestimação dos resultados; e faltam a avaliação da maturidade esquelética, sem os quais os resultados não podem ser considerados estáveis. Estar ciente desses erros é extremamente importante tanto para autores quanto para leitores, a fim de evitar práticas questionáveis ​​baseadas em estudos inconclusivos que possam prejudicar os pacientes.” Obs./No Brasil ainda temos um fator que influencia na distância ou dificuldade de acesso às evidências: a produção científica mundial é feita em Inglês e grande parte da população não tem domínio sobre este idioma. Erros comuns na pesquisa de escoliose Para assegurar a qualidade das publicações é preciso evitar a pesquisa tendenciosa. Isto é possível se forem adotados critérios de inclusão para coletar dados confiáveis e úteis. E também se faz necessário o esclarecimento sobre a natureza da escoliose, ainda tão ignorada por muitos, inclusive na área da saúde. Disseminar a informação correta e conscientizar sobre a escoliose é imprescindível. Vamos aos critérios de inclusão Critérios de inclusão – pontos chave – “A escoliose idiopática não é apenas uma questão de postura, mas é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral e do tronco. O critério para definir a escoliose requer uma curva no plano frontal maior do que o ângulo Cobb de 10 °, a presença de rotação vertebral na radiografia e a presença de uma giba (lado mais alto que o outro observado com o tronco flexionado para frente como no teste de Adam’s) consistente com a curva (medida através do ângulo de Rotação do Tronco – ART ou Ângulo de Inclinação do Tronco – AIT).  Se a escoliose postural (que, na verdade, não é escoliose) é confundida com a verdadeira escoliose estrutural, então são propostos tratamentos para crianças saudáveis ​​e obviamente obtêm-se bons “resultados”. Alguns estudos relatam claramente que eles estão lidando com escoliose postural, mas um leitor menos informado pode ser confundido. Além disso, outros estudos incluem curvas inferiores a 10 °, ou faltam em relatar dados sobre o ART, e isso pode ser enganador para o leitor também.  – Outras limitações da interpretação do resultado

Como prevenir a escoliose, você já ouviu falar da telarca?

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Como prevenir a escoliose A escoliose idiopática adolescente (EIA) é a deformidade mais comum da coluna vertebral, com prevalência na população de adolescentes de até 5,2%. E a maioria dos afetados são do sexo feminino. Ela progride mais rapidamente durante o surto de crescimento próprio da puberdade. Na nossa clínica, durante a entrevista que realizamos no primeiro atendimento, frequentemente ouvimos dos pais que se sentem surpresos e se lamentam por não terem percebido antes a escoliose de seus filhos. Como poderiam perceber se tão pouco se fala e tão pouco conhecimento se propaga a respeito disso? Como prevenir a escoliose? Talvez tudo isto poderia ter um outro desenlace ou direção se em algum momento houvesse a percepção da telarca e sua correlação com a escoliose. A puberdade é a reunião dos fenômenos biológicos da adolescência, possibilitando o crescimento do corpo e a maturação hormonal que asseguram a capacidade de reprodução e de preservação da espécie. A puberdade feminina A puberdade feminina é constituída de uma sequência de sinais evidenciados no corpo: A telarca A telarca é o primeiro sinal da puberdade feminina. Consiste no aparecimento do broto mamário e ocorre entre 8 e 13 anos.  A pubarca A pubarca é o aparecimento dos pelos pubianos e axilares. A menarca A menarca é a primeira menstruação e ocorre dois a cinco anos após a telarca. A telarca então é o primeiro sinal da puberdade feminina e a sua maior relevância está no fato de que geralmente ocorre 1 ano antes do pico de velocidade de crescimento da altura. Então: a telarca é o referencial que pode nos advertir sobre o estirão de crescimento, com isto, permite a ação preventiva no tratamento da escoliose idiopática do adolescente, ou seja, como prevenir a escoliose. Conhecer o momento do pico de crescimento fornece informações valiosas sobre a probabilidade de progressão (piora) da curva da escoliose. Os dados relativos a parâmetros relacionados à velocidade de crescimento máximo da altura total do corpo e à progressão da curva em pacientes com escoliose idiopática do adolescente, entre eles a Telarca, são fundamentais tanto na detecção como na determinação da estratégia de tratamento ideal para pacientes com EIA e, portanto, na prevenção de complicações e melhora do prognóstico. Como no Brasil não se realiza a triagem escolar da escoliose como política para sua detecção precoce, o médico pediatra tem papel fundamental quando avalia a maturação sexual.  Nós do Instituto brasileiro de escoliose acreditamos que se os pediatras incluírem no seu exame de rotina de acompanhamento de crescimento a avaliação da escoliose, através do teste de Adam’s, terão importante participação na detecção precoce e assim promoverem ou exercerem grande influência nos resultados de tratamento da EIA.  Então se vocês pais, tem filhas nesta idade não custa ficarem atentos a estes sinais (telarca) que podem predizer quando acontecerá o pico de crescimento e assim leva-las a um pediatra ou hebiatra para que estes efetuem o teste de Adam’s e verifiquem a correlação do crescimento com um possível aparecimento de uma escoliose. Referencias: Konieczny MR, Senyurt H, Krauspe R. Epidemiology of adolescent idiopathicscoliosis. J Child Orthop. 2013;7:3–9. doi:10.1007/s11832-012-0457-4. Loncar-Dusek M, Pecina M, Prebeg Z. A longitudinal study of growth velocity and development of secondary gender characteristics versus onset of idiopathic scoliosis. Clin Orthop Relat Res. 1991. pp. 278–282. [PubMed] Little DG, Song KM, Katz D, Herring JA. Relationship of peak height velocity to other maturity indicators in idiopathic scoliosis in girls. J Bone Joint Surg Am. 2000;82:685–693. [PubMed]   PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:

Uso do colete para Escoliose com responsabilidade

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Uso do colete para escoliose com responsabilidade. Nesta postagem informamos com deve ser seu uso e os benefícios que proporciona para o tratamento da escoliose O profissional envolvido no tratamento da EIA – Escoliose Idiopática do Adolescente – tem influência direta sobre a adesão ao uso do colete e do sucesso no tratamento da escoliose. Poucas instituições e profissionais dedicam tempo necessário para prestar informações e esclarecimentos sobre a escoliose e seu tratamento. Contradizendo esta informação, o Instituto de Escoliose Patricia Italo Mentges  dedica muitas horas desde o primeiro encontro ou atendimento para prover esclarecimentos e desfazer informações equivocadas que muitas vezes geram angustia e mal-entendidos. Graças a nossa larga experiência sabemos que ao se falar de tratamento da escoliose e uso de colete é nossa obrigação suprir com orientação que deixou de ser fornecida ou ainda corrigir as prestadas equivocadamente. Pesquisadores norte-americanos concluíram que fornecer aos pacientes com EIA – Escoliose Idiopática do Adolescente – e suas famílias informações objetivas complementares assim como receber o feedback no decorrer do tratamento aumenta a adesão, ou seja, a quantidade de horas do uso do colete e isto está diretamente ligado a um melhor resultado no tratamento da escoliose. A pesquisa consistiu em registrar se o número de horas de uso do colete foi influenciado por aconselhamento feito durante o acompanhamento do tratamento da escoliose. Este estudo dividiu e acompanhou 2 grupos de pacientes: 1 com 93 (noventa e três) e o outro com 78 (setenta e oito) pacientes. O primeiro grupo recebeu informações e aconselhamento, o segundo grupo não. A magnitude média da curva no momento do início do uso do colete foi de 33,2º Cobb no grupo de aconselhamento e de 33.9º Cobb no grupo não aconselhado. Os pacientes do grupo aconselhado usaram o colete uma média de horas superior ao grupo que não foi aconselhado e consequentemente alcançaram resultados superiores, ou seja, a maioria não apresentou piora da curva. Os melhores resultados foram relacionados ao maior numero de horas de uso do colete. Os pacientes que receberam as informações objetivas, utilizaram o colete 30% mais horas que o grupo que não recebeu orientação, aconselhamento e esclarecimentos. Informar o paciente e seus familiares, durante as reavaliações, dos resultados que estão sendo obtidos devido ao maior tempo de uso do colete reforça a adesão em si. Monitoramento da adesão, através de sensores, e o respectivo aconselhamento deve se tornar parte da gestão clínica de pacientes com escoliose idiopática do adolescente. A medição de número de horas de uso do colete foi obtida através utilização de um sensor que permite esta leitura. Por outro lado, as diretrizes da SOSORT recomendam que o fisioterapeuta deve checar regularmente o colete e orientar para assegurar ou aumentar a adesão ao seu uso. Para atender a esta recomendação, o fisioterapeuta necessariamente deve conhecer os princípios norteadores do colete, sua concepção, confecção e ajustes, assim será capaz de avaliar sua qualidade e ter capacidade de se comunicar com seu paciente e familiares para obter a adesão ideal ao uso do colete e também ao tratamento da escoliose. Conscientes de atender as necessidades dos profissionais no nosso país, o Instituto Brasileiro de Escoliose trará mais um curso de máxima relevância para o tratamento da Escoliose Idiopática do Adolescente. O curso “Colete 3D Rigo-Chêneau” é dividido em duas partes: uma destinada a todos os profissionais envolvidos no tratamento da escoliose como médicos, fisioterapeutas e ortesistas, que consiste basicamente dos fundamentos e concepção do colete Rigo-Chêneau, sua aplicação e fabricação. A segunda destinada somente aos ortesistas para a prática da confecção do colete Rigo-Chêneau. Fontes: 2016 SOSORT guidelines: orthopaedic and rehabilitation treatment of idiopathic scoliosis during growth. Negrini et al  [Scoliosis and Spinal Disorders 2018] Effect of Compliance Counseling on Brace Use and Sucsses in Patients with Adolescent Idiopathic Scoliosis.   Karol LA et al    [J Bone Joint Surg Am.2016]    PRECISO DE ATENDIMENTO Este post foi escrito por: VEJA TAMBÉM:

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