A Pascoa e o Projeto Escoliose

Nesta data da celebração da Páscoa queremos oferecer um sentimento de superação e esperança. Um dia desses nossa querida amiga, Rafinha Oliveira nos enviou uma linda mensagem que muito bem se encaixa em nosso propósito em prol do tratamento conservador da escoliose. E disse: “Acho que sua vida com caminhos tortos te trouxe a mim. A partir daqui deixa comigo. Não te prometo uma vida em linha reta, mas uma companhia para todas as curvas”.                                                         (G. Lacombe)

O que é Escoliose?

O que é Escoliose A palavra escoliose tem origem na língua grega e significa sinuoso. ​É uma deformidade da coluna vertebral, em forma de “S” ou “C”, quando vista por trás. A escoliose não deve ser confundida com a má postura: é uma doença e deve ser tratada como tal. Trata-se de um desvio tridimensional da coluna vertebral, ou seja, a coluna desvia-se nos três planos do espaço. Assim, realmente se torce, não somente para os lados, mas também para frente, para trás e em volta de seu próprio eixo. A escoliose pode causar danos irreparáveis se não for acompanhada corretamente, daí a necessidade de um tratamento precoce, conservador(não cirúrgico) da doença, o quanto antes. Ligada a fatores genéticos, a escoliose idiopática – quando a causa não é de origem definida – é a grande maioria dos casos, com cerca de 85%; e acomete em média oito vezes mais meninas do que meninos. Este tipo de escoliose é a mais deformante das patologias ortopédicas, sobretudo quando há envolvimento da caixa torácica — o que deforma as costelas, modifica todo o comportamento postural e ainda pode comprometer as funções respiratórias nos casos mais graves. A gravidade e a severidade irá variar de acordo com alguns parâmetros clínicos, incluindo a angulação.

Nossa homenagem ao Dia Internacional da Mulher

O Projeto Escoliose homenageia todas as mulheres pela sua força, coragem, amor incondicional e também pela suavidade, sutileza, criação, geração, critério e coração infinito. Parabéns e apoio às causas que concedem direitos a uma existência digna e segura. Feliz Dia Internacional da Mulher !!!!

Escoliose e a tridimensionalidade

A escoliose e a sua Tridimensionalidade? Sim! Dimensão, em matemática, tem a ver com a noção de grau de liberdade. Transportá-la para o ser humano, nos leva ao movimento, que, para nós fisioterapeutas, é sinônimo de função, do nosso principal objetivo, restabelecer total ou parcialmente a função perdida. Você se lembra das dimensões? Largura, altura e profundidade? No ser humano as dimensões se relacionam com os tres planos de movimento, e cada um deles orienta movimentos específicos no espaço.  O maior problema para a percepção da complexidade que cerca a escoliose é sua imagem na radiografia. Podemos ser enganados devido as duas dimensões (altura e largura no RX); vemos um grande C ou um S, o que nos leva a imaginar que a coluna se deslocou apenas lateralmente. Esse é um grande engano… e pior, um engano comum, pois na biomecânica da coluna vertebral quando há um deslocamento lateral é porque ela já rodou. Para uma vértebra se deslocar lateralmente ela precisa girar. A rotação vertebral tem relação com o terceiro plano, o horizontal ou a 3ª dimensão que infelizmente é muitas vezes ignorada. Essa ideia errônea e limitada levou a anos de abordagens inadequadas, e por conseguinte ao descrédito dos médicos  a respeito da contribuição do tratamento fisioterápico na escoliose. Voltemos então aos planos da escoliose e sua tridimencionalidade: ao olharmos uma pessoa de lado – plano sagital – podemos perceber se há curvas em excesso (hiper-cifose, hiper-lordose), ou ainda a falta delas (costas planas); de frente ou de costas – plano frontal ou coronal – podemos perceber se há deslocamentos laterais (escoliose); mas uma outra visão que seria de cima para baixo – plano transversal – nos permitiria observar a presença de rotação – ombro ou  quadril mais anterior que o outro e da coluna vertebral  que é a escoliose. Hoje há um exame denominado ressonância nuclear magnética em 3D, ou seja, em 3 dimensões que nos dá uma ideia clara sobre o que vemos. Também temos o exame radilógico EOS. Porém esste exames não estão a disposição de todos devido a seu alto custo. No tratamento fisioterápico da escoliose, com a utilização ou não de colete ortopédico, é indispensável a noção de tridimensionalidade. O fisioterapeuta deve montar seu plano de tratamento com exercícios baseados na tridimensionalidade e o paciente tem que ter a consciência de que sua alteração postural ocorre nos três planos do espaço. Resumindo: a escoliose e a sua tridimensionalidade não é assunto recente mas, por vários motivos, ainda é ignorada por muitos. Vamos então na direção de sua compreensão e  utilização, o que nos permitirá alcançar os resultados que almejamos. Extraido do Blog pessoal da Dra. Patricia Italo Mentges  – Fisioterapia para seu bem estar Somente o Instituto de Escoliose oferece no Brasil o colete 3D Rigo -Cheneau NYRC em conjunto com o Método Schroth no mesmo lugar.   Em 01/03/2013 publicávamos este artigo, veja há quanto tempo estamos nesta luta pela conscientização correta da escoliose. Atualizado em 02/02/21 

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